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A carga no Sistema Interligado Nacional em julho deve crescer 2,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados na reunião do Programa Mensal de Operação, realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico nesta quinta-feira, 29 de junho. O valor ficou pouco acima da previsão da revisão quadrimestral, de 2,1%. Para o ano, a estimativa é que haja um aumento de 3,4% da carga no SIN, próxima aos 3,6% calculados anteriormente.

Para o subsistema Sudeste/ Centro-Oeste , a expectativa é de uma carga de 1,2%, em linha com o planejamento 2023-2027, também de 1,2%. Para agosto, a previsão é de 2,9%, acima do 1% da expectativa anterior. O crescimento anual da carga na região deve ficar em 2,1%, pouco menos que os 2,5% esperados na revisão quadrimestral.

Na região Sul, a carga terá uma variação positiva de 1,3%, abaixo do planejamento 2023-2027, que presumia um aumento na carga de 2,8%. Em agosto, a carga deve subir 1%, abaixo dos 2,87% previstos. Já para o ano, o crescimento anual esperado é de 2,4%, inferior aos 3,9% da primeira revisão quadrimestral. Nos três primeiros meses do ano, houve um crescimento acentuado da carga, mas a partir de abril ela foi recuando. O desaquecimento da indústria também interferiu no desempenho da carga no Sul.

No Norte, o PMO indica uma carga subindo 12,8% em julho. O percentual está acima do estimado no planejamento 2023-2027, de 8,2%. Para agosto, espera-se variação positiva de 7,8%. No ano, a carga deve ter aumento de 12%, mais que os 11,1% previstos antes. Ao longo de 2023, a carga nesse subsistema vem crescendo de forma intensa, mas desde o segundo semestre de 2022, consumidores livres que estavam com a carga reduzida vem retomando a atividade, o que justifica a subida.

Para a região Nordeste, o PMO indica um aumento de 4,9% em julho, acima do 1,3% do no planejamento 2023-2027. Os aumentos se justificam pelos baixos patamares de cargas do ano passado. Para agosto, a carga fica em 4,7%. Em 2023, o Nordeste deve experimentar aumento de 4,5%, acima dos 3,3% previstos na revisão quadrimestral.