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O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira, 30 de junho, que a política pública sobre gás natural já está decidida. “Nós vamos implementar a política para aumentar a oferta de gás no Brasil, produzir fertilizantes e consequentemente diminuir preço”, disse.
Segundo ele, hoje é possível observar uma grande demanda na questão dos fertilizantes no Brasil. “É inadmissível que um país vocacionado como Brasil faça a importação de 90% dos seus fertilizantes nitrogenados. Nós precisamos do gás para podermos produzir fertilizantes porque nós temos necessidade de fortalecer a nossa vocação de sermos o celeiro de alimentos”, ressaltou.
O ministro ainda destacou que o gás natural é necessário para o suprimento energético das térmicas, em especial, nos momentos de maior instabilidade hídrica. “Se tivermos maior oferta, teremos consequentemente mais competitividade no preço do gás e então é natural que as petroleiras e aí inclui-se a Petrobras tenham um interesse focado na sua maior vocação que é a exploração de óleo”, afirmou.
Em coletiva de imprensa realizada após o leilão de transmissão, Silveira destacou que o grande desafio é ter um equilíbrio no setor elétrico. “Considerando que a EPE trabalha isso com muito critério, nós não perdemos o foco na questão da modicidade tarifária, mas nós nos equilibramos para buscarmos a segurança energética e o suprimento para reagir entre as energias firmes e estáveis e entre as energias renováveis que ainda não são estáveis”, disse.
Ele ainda ressaltou que que é possível ter a médio prazo baterias que vão conseguir fazer com que as energias limpas e renováveis, inclusive a eólica e hidráulica, possam também ser consideradas estáveis porque ela vai ter capacidade de armazenamento suficiente para poder dar segurança ao setor elétrico, porém afirmou que ainda não é a realidade.