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A Elera Renováveis inaugurou nesta segunda-feira, 3 de julho, o Complexo Solar Janaúba, na cidade de mesmo nome, em Minas Gerais. O empreendimento, com investimentos de R$ 4 bilhões, é o maior do Brasil em operação e tem potência de 1,2 GW, o suficiente para abastecer uma cidade com um milhão de habitantes. Durante a obra, foram gerados mais de dez mil empregos e houve 70% de aproveitamento de mão de obra local. De acordo com o CEO da empresa, Fernando Mano, o projeto está em sintonia com a estratégia da empresa de investir em eólicas e solares. A geradora já possui outro complexo solar no Brasil, Alex (CE – 278 MW) e está construindo a eólica Seridó (RN-250 MW).

Com Janaúba, a fonte solar assume a dianteira no portfólio da Elera, com cerca de 1,5 GW. A empresa, que tem mais de 3 GW em operação, é tradicional no segmento das PCHs e UHEs, também tem ativos ativos eólicos e de biomassa da cana. Para a capacitação, foi criada uma turma de mulheres, onde algumas foram absorvidas e trabalharam na construção do parque. Segundo o CEO, pela pujança do projeto, fases como a da negociação dos painéis e fornecedores, assim como o acompanhamento da obra, foram desafiadores. O aprendizado em Alex foi fundamental para o êxito em Minas Gerais. “Conseguimos muita experiência, isso ajudou muito”, aponta.

A maior parte da energia de Janaúba será destinada ao mercado livre e já está contratada. O executivo vê o ACL como uma evolução do mercado e acompanha de perto as mudanças que o setor deverá passar. ‘Estamos monitorando”, avisa. Ele conta que há muitos pedidos de clientes por energia verde e certificados de energia renovável. A abertura prevista para 2024 também pode trazer um novo nicho de clientes para a Elera. “Vemos como uma oportunidade a ser avaliada”, comenta.

No ano passado, a primeira fase do complexo, de 860 MW, já havia entrado em operação. Segundo Mano, a empresa analisa oportunidades de negócios, tanto em greenfield ou aquisições. “Estamos sempre estudado as oportunidade e avaliando, buscando sempre a criação de valor”, avisa. Outro tipo de oportunidade no radar são as na transição energética. Segundo Mano, a Brookfield, controladora da Elera, tem um fundo para o tema que vai além da geração, buscando qualquer tecnologia, ligada ao tema, com hidrogênio e biogás.

Apesar do foco em eólicas e solares, as PCHs continuam relevantes. Para Mano, essa fonte não perdeu sua importância, já que foi o início da empresa e ela não deixa de ser uma fonte de energia limpa.

*O repórter viajou a convite da empresa