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A SolarEdge Technologies lançou um portfólio de produtos de gerenciamento inteligente de energia para residências no Brasil, permitindo que o usuário final extraia o máximo da geração do seu sistema fotovoltaico. Composto pelos inversores Home Hub e Home Wave, otimizador de potência, baterias de íon lítio para aplicações de aprimoramento no autoconsumo ou com foco em backup, além de um sistema operacional inteligente, o SolarEdge Home traz a possibilidade de aumentar a economia e a suficiência energética por meio da otimização da produção, consumo e armazenamento.
Em entrevista à Agência CanalEnergia, o Country Manager da multinacional israelense no Brasil, Juliano Pereira, destacou a nova solução como um ecossistema que traz as melhores decisões envolvendo conforto e rentabilidade, baseado nos padrões de consumo e necessidades de cada cliente, diante de um cenário de constantes mudanças como é o setor elétrico, além de prover a coordenação do excedente de energia e vindo com um carregador para carros elétricos. “O inversor é o cérebro do sistema e permite acesso a uma série de recursos para uma experiência melhor e mais rica da geração e consumo pelo cliente”, comenta.
Projetado para captar mais energia solar com a tecnologia dos otimizadores de potência (Corrente Contínua Acoplada), o pacote armazena mais energia para alimentar a casa e fornece backup durante interrupções, além dos controladores de carga e medidor inteligente. Administrado por um app denominado mySolarEdge, os proprietários podem gerenciar e rastrear o consumo, a economia e redução de emissões de carbono em suas casas. “Com armazenamento o consumidor passa a ser autossuficiente se projetar seu sistema para tal”, pontua o executivo.
Solução traz medidor inteligente e carregador elétrico, além de outros recursos para um prosumidor (SolarEdge)
Disponível em aplicações monofásicas, a bateria de 5 kW e energia útil de 9,7 kWh pode ser associada a até três outras unidades por inversor, entregando até 29,1kWh para a residência, além de permitir o sincronismo com os inversores adicionais e outros dispositivos inteligentes do ecossistema. O design é conectado ao conjunto dos módulos fotovoltaicos (Acoplado CC) e requer apenas uma conversão, com oversizing de até 200% que reduz perdas por clipping e eleva ainda mais a eficiência do sistema. Em comparação com a tecnologia de microinvesor que requer três conversões pois a bateria é acoplada em Corrente Alternada (CA) e não permite reduzir as perdas por clipping.
Para os instaladores, o portfólio é projetado para simplificar a implementação desde seu design até o comissionamento, além de permitir a redução no tempo de instalação graças à conectividade sem fio plug-and-play. Pereira também esclarece que aqueles clientes que já possuem os inversores mais antigos da empresa podem ter uma atualização para ter acesso a aplicação de controle de carga, mas para a aplicação de backup será preciso adquirir a nova solução, que permite por sua vez que os usuários adicionem futuros equipamentos e outros recursos conforme a evolução tecnológica.
Para uma maior capilaridade junto ao mercado, a empresa reforça sua parceria com seis distribuidores de painéis solares no país: Ecori, Ribeiro Solar, Dynamis Importadora, Krannich Solar, Fortlev Solar e Win Solar. A última solução lançada havia sido a família de inversores da nova tecnologia Sinergy, incluindo equipamentos de até 120 kW e que contam com inovações como sensores térmicos nos conectores, comissionamento através de uma carga DC, dispositivos de segurança, operação e melhorias do ponto de vista de instalação e execução do sistema.
Mercado
No Brasil desde 2018, a fabricante de inversores possui um modelo tradicional para entrada em novos mercados, tendo identificado o amadurecimento do segmento fotovoltaico no país. Desde então estruturou seus canais de distribuição com os primeiros parceiros e com foco em clientes comerciais, industriais e do agronegócio, de maior porte, já que esses agentes são muito preocupados com investimentos e retornos financeiros. Agora, na fase mais recente, foi realizada a penetração no mercado residencial, com a companhia acreditando muito no potencial brasileiro.
“Essa baixa no mercado já era esperada e a empresa tem visto um resultado interessante vindo dos distribuidores”, salienta Juliano Pereira, referindo-se ao momento pós corrida do ouro e da janela regulatória, lembrando do último grande pedido vindo da Ecori, no ano passado.
Ademais, ele destacou que a companhia possui unidades fabris em Israel, China, Vietnã, México, Hungria e em breve nos Estados Unidos, com cada região focando sua produção em um determinado equipamento para exportação. Por aqui, foi aberto um escritório em São Paulo no ano passado, com o time de operação contando atualmente com 18 colaboradores.