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O IPCA de junho teve deflação, com recuo de 0,08%. O valor é 0,31 ponto percentual abaixo do registrado em maio, de 0,23%. Essa é a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice ficou em negativo em 0,23%. No grupo habitação, onde energia está inserido, houve aumento de 0,69%. A energia elétrica residencial, com 0,06 ponto, foi a maior contribuição e teve variação de 1,43%.

Essa variação em habitação veio devido a reajustes aplicados em quatro áreas de abrangência do IPCA. Belo Horizonte (MG), com variação de 13,66% e reajuste de 14,69%, a partir de 28 de maio; Recife (PE), com aumento de 3,73% e reajuste de 8,33% partir de 14 de maio; Curitiba (PR), com variação positiva de 1,64% e reajuste de 10,66% desde 24 de junho e Porto Alegre (RS), com queda de 0,26% e reajuste de 2,92% a partir de 19 de junho.

De acordo com o IBGE, cinco áreas registraram alta no mês. A maior, de 0,31%, em Belo Horizonte, em função da energia elétrica residencial e a menor, queda de 0,97% em Goiânia, foi influenciada pelas quedas de 5,40% na gasolina e de 4,83%na energia elétrica residencial.

No ano, o IPCA tem alta de 2,87% e nos últimos 12 meses, de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados no mesmo período imediatamente anterior. Em junho de 2022, a variação havia sido de 0,67%.