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Um ano após a privatização, a Eletrobras vai demostrando cada vez mais fôlego para aquisições. Este ano, foram adquiridas totalidades em participações de empreendimentos em que ela já era acionista, como a UHE Teles Pires (MT -1.820 MW) e Baguari (MG – 140 MW) Em coletiva a jornalistas na última quarta-feira, 12 de julho, o CEO Wilson Ferreira Junior revelou que a empresa tem 11 M&As de geração renovável em andamento que somam 14,3 GW, enquanto na transmissão há outros quatro em avaliação  envolvem 6.338 quilômetros.

“É praticamente uma Itaipu em termos de volume instalado e quase 10% do total da transmissão “, afirma o executivo. Ele conta que pelo alto número de oportunidades rentáveis, a alocação de capital acaba por virar um desafio, exigindo foco e disciplina na identificação das melhores chances.

Ainda de acordo com ele, as aquisições já assinadas acrescentarão R$ 500 milhões ao Ebitda anual e 1,94 GW de capacidade. Segundo o CEO, os que estão em curso de aprovação podem trazer outros R$ 1,3 bilhão. Por outro lado, a venda de coligadas traz expectativa de arrecadação de R$ 1,5 bilhão.

A ex-estatal, que já é líder em renováveis na América Latina, quer ser net zero até 2030. Os ativos térmicos estão sendo oferecidos ao mercado. De acordo com Ferreira Júnior, a Eletrobras pode ser a empresa de energia com a menor intensidade de emissões relativas de (tCO2/MWh) do mundo em 2030. Hoje ela é a segunda, com 52tCO2/ MW e 42% de redução na Intensidade de emissões de gases estufa em 2022.