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A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia cresceu 2,6% no primeiro semestre em relação ao ano anterior, e 2,7% no segundo trimestre na mesma análise, aponta o último boletim de redes da companhia. Mercado melhores na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte compensaram os impactos de maiores chuvas nas demais concessões, explicando o resultado.

Na análise trimestral a maior alta foi na concessão potiguar, que subiu 2,5% puxada pelas classes residencial, industrial e rural. Depois vem a Coelba, com acréscimo de 1,4%, e a Celpe, com 0,9%, em função principalmente dos mesmos segmentos mencionados acima. Por outro lado, a Neoenergia Brasília e Elektro apresentaram quedas de 2,3% e 1,8% na energia distribuída, as duas mais impactadas pelo segmento rural.

Geração

Na parte de geração, a empresa afirma ter registrado retração de 6,2% no semestre, chegando a 8.949 GWh e 2,8% no segundo trimestre (3.970 GWh). Destaque para crescimento de 45,2% na produção eólica semestral e 29,8% no trimestre. A solar aparece com 149 MW de capacidade instalada e nas turbinas hidroelétricas o volume caiu em 16,6% nos seis primeiros meses do ano e 13,8% no último trimestre.

Por sua vez, a Termopernambuco não teve produção em razão do não fornecimento de gás, cujo efeito no resultado da companhia é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda.