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Os acionistas da Light elegeram um novo conselho de administração da empresa. Conforme esperado, já que era chapa única, houve aumento no número de cadeiras, passou de cinco para nove. Um assento ficou com o maior acionista individual da empresa, Nelson Tanure que, inclusive aumentou sua participação para 30% na companhia em recuperação judicial.

Foram eleitos o ex-ministro das Comunicações, Helio Costa, para a presidência do Conselho, tendo Firmino Sampaio como vice. E ainda, Abel Rochinha, Hélio Ferraz, Pedro Borba, Raphael Manhães, Wendell de Oliveira e Yuiti Lopes. Todos na condição de membros independentes.

O aumento da participação de Tanure se deu como tem sido comum nos últimos meses, por meio da WNT Gestora de Recursos que passou a deter, por meio dos fundos de investimento e carteiras administradas por ela geridos, 111.952.600 ações ordinárias, equivalente a participação de 30,05% do capital social da companhia.

A empresa está em processo de recuperação judicial por conta de dívidas de R$ 11 bilhões, principalmente para se proteger da execução desses valores por credores. A empresa entrou com esse pedido para proteger a sua concessão de distribuição, no Rio de Janeiro, cujo contrato encerra em 2026. Com a falta de perspectiva de renovação da concessão, a empresa não consegue alongar a dívida com instituições financeiras e aí está a origem da crise que é financeira e não da concessão, conforme aponta a Agência Nacional de Energia Elétrica.