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Com a explosão de dados, o processo antigo de montar dezenas de discos de grande escala, com gastos intensivos de energia para armazenar e refrigerar data centers gigantescos não tem mais espaço nas empresas. Dados do Global Data Sphere da IDC prevê que sete petabytes de dados serão criados a cada segundo até 2026.

Agora, quando os líderes falam em datacenters, a preocupação em reduzir o consumo de energia e emissão de carbono se tornou o ponto principal da discussão – quando antes era basicamente só uma questão de preço. Um exemplo é o relatório da Agência Internacional de Energia que alerta sobre o alto consumo de energia em data centers.

Segundo o country manager da Pure Storage, Paulo de Godoy, as organizações estão cada vez mais digitalizadas e orientadas por dados e, até 2025, os dados gerados em todo o mundo poderão dobrar a marca atual de 97 zettabytes (97 trilhões de gigabytes). “Atualmente, os data centers respondem por 1% do consumo global de eletricidade. O Fórum Econômico Mundial estima que a digitalização gerou 4% das emissões globais de gases de efeito estufa em 2020, portanto, esse é um problema que continuará a crescer”, disse.

Com o aumento das temperaturas, especialmente nos meses mais quentes, o desafio de manter os datacenters resfriados tornou-se mais complexo, mais caro e ainda traz consigo um maior consumo de energia. A alta demanda está afetando toda a pilha de tecnologia em um datacenter e, com o aumento do volume de dados, os líderes precisam tomar decisões estratégicas para manter o desempenho tecnológico. Godoy acredita que os gerentes de TI precisam equilibrar o consumo eficiente de energia com a capacidade de responder às necessidades dos negócios.

Um relatório da Pure Storage, em parceria com a Wakefield Research, identificou o impacto crítico da TI sobre a sustentabilidade e os desafios para atender às demandas urgentes e crescentes de TI para impulsionar essa importante transformação para o meio ambiente. Essa pesquisa constatou que 86% dos gerentes de programas de sustentabilidade concordam que, para que as empresas atinjam suas metas de sustentabilidade, elas devem reduzir significativamente o uso de energia de sua infraestrutura de tecnologia.

Esse mesmo relatório aponta os maiores desafios para reduzir o impacto do consumo de energia, incluindo a falta de alinhamento entre os responsáveis pela TI, as estratégias de sustentabilidade e a falta de suporte da TI, com apenas 51% dos entrevistados dizendo que levam em conta a sustentabilidade ao tomar decisões sobre compras de tecnologia. “É essencial que as equipes de TI estejam alinhadas com os gerentes de sustentabilidade para criar data centers com uma pegada de carbono reduzida, escolhendo tecnologias para inovar seu armazenamento de dados e reduzir o desperdício de energia, equipamentos e tecnologia”, ressaltou Paulo.

O executivo ainda afirmou à Agência CanalEnergia que acredita que, em cinco anos, os discos mecânicos tradicionais não existirão mais nos datacenters, e a tecnologia usada será apenas a all-flash. “E é por isso que aprimoramos continuamente nosso portfólio, com soluções que trazem muito mais eficiência com menos energia e espaço físico do que os discos mecânicos. Continuamos nosso foco em causar um impacto real e imediato na redução do consumo de energia e em contribuir cada vez mais com as metas ambientais das empresas. Nossa tecnologia all-flash é capaz de proporcionar até 85% de economia direta de energia”, explicou.

Ele ainda declarou que a companhia continua a investir cerca de 20% de sua receita em P&D para oferecer essas soluções. “Também nos posicionamos como o parceiro ideal para empresas que estão em uma jornada de inovação com a Inteligência Artificial (IA), incluindo o tópico com mais propaganda, a IA generativa. A Pure Storage antecipou a demanda por IA anos atrás com o FlashBlade e a solução AIRI (AI-Ready Infrastructure), desenvolvida em parceria com a NVIDIA. Apoiamos projetos inovadores de IA, como empresas de desenvolvimento de veículos autônomos e o META’s Research Super Cluster (AI RSC), o maior supercomputador de IA do mundo”, disse.

Diante deste cenário, a Pure Storage tem crescido significativamente ano a ano na região. De acordo com o último rastreador de armazenamento da IDC para o primeiro trimestre de 2023, a Pure cresceu 97,3% no Brasil, em um mercado que cresceu 17%. “Para nós, há muitas oportunidades no Brasil para dar suporte aos nossos clientes, atender às suas necessidades de negócios e ajudar nossos parceiros a crescerem”, finalizou o executivo.