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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a falar sobre os esforços do Brasil para ampliar a produção de energias renováveis, incluindo nesse conjunto de ações programas como o do hidrogênio, da descarbonização da Amazônia e o Combustível do Futuro. Ele disse durante a Reunião Ministerial de Transições Energéticas do G20, na Índia, que essas e outras ações fazem parte da Política Nacional de Transição Energética que será lançada em agosto e tem potencial de gerar investimentos da ordem de R$ 2 trilhões no Brasil, nos próximos dez anos.

O encontro aconteceu no último sábado, 22 de julho, e foi um dos últimos compromissos do encontro multilateral realizado no país asiático. Segundo o ministro, tudo está sendo construído no Brasil com a participação do setor privado, em harmonia com os demais setores do governo e em diálogo com a sociedade.

Silveira participou também no sábado do lançamento da Aliança Global para os Biocombustíveis, uma iniciativa liderada pela Índia em parceria com o Brasil e os Estados Unidos. O projeto envolve a cooperação técnica e tecnológica entre os países para a expansão de biocombustíveis, a descarbonização do setor de transportes e a transição energética.

Em discurso, ele destacou que o Brasil já tem uma solução tecnológica altamente competitiva e eficiente, que são os veículos flex (etanol e gasolina), lançados em 2003 durante o primeiro mandato do presidente Lula. Os carros com tecnologia flex somaram 40 milhões de unidades ao longo desses 20 anos,  e representam 80% da frota brasileira de veículos leves.

Bem mais antiga que os carros flex, no entanto, é a política de uso do etanol como combustível, que nasceu com o Proálcool há 40 anos, proporcionando uma economia de mais de 2,5 bilhões de barris equivalentes de petróleo. Segundo o MME, isso equivale a mais de US$ 200 bilhões a preços atuais, e a estimativa é de que deixaram de ser emitidos mais de 1,5 bilhão de toneladas de CO2 equivalente.

Silveira também falou sobre a política nacional de biocombustíveis (Renovabio) e o programa Combustível do Futuro, que pretende reduzir as emissões de carbono do setor de transportes, garantindo a mobilidade sustentável.