Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A agência de classificação de risco, Fitch Ratings, atribuiu o rating nacional de longo prazo AA(bra) da quarta emissão de debêntures da Empresa de Enrgia São Manoel,  responsável pela hidrelétrica de mesmo nome, que totaliza R$ 340 milhões e tem vencimento em junho de 2033. A perspectiva ficou estável.

Segundo a Fitch, o rating reflete o estágio operacional do projeto, seus contratos de venda de energia (power purchase agreements – PPA) de longo prazo a preços fixos, o limitado risco de operação e manutenção (O&M) e a mitigação de seu risco hidrológico, devido à adesão ao mecanismo de realocação de energia (MRE).

A classificação também considera a repactuação do risco hidrológico e o produto SP 92, além da conservadora posição de energia contratada (equivalente a 88,2% da garantia física do projeto), que funciona como margem de segurança contra estresses relativos ao Generation Scaling Factor (GSF). A agência acredita que a estrutura da dívida é adequada e padrão para este tipo de ativo.

De acordo com a Fitch, as métricas de São Manoel condizem com ratings superiores no longo prazo (o DSCR médio é de 1,28 vez no longo prazo, no cenário de rating), mas a cobertura é menor no curto prazo (DSCR mínimo de 1,06 vez em 2023), o que limita o rating. A emissão atualmente está coberta por garantia corporativa não solidária dos acionistas, que a agência espera que seja liberada em 2024. Considerando a forte liquidez do projeto, incluindo contas reservas já preenchidas e cláusulas que restringem o pagamento de dividendos – o que, portanto, preserva a liquidez em caso de performance operacional em linha com o cenário de rating –, a classificação atualmente não é limitada pela qualidade de crédito do acionista mais fraco.

Ainda segundo o relatório da Fitch, a redução das métricas em relação à última revisão reflete principalmente o aumento da projeção de custos operacionais e investimentos relacionados ao atendimento das diretrizes da Política Nacional de Segurança de Barragens e ao o licenciamento ambiental.