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A energia distribuída nas áreas de concessão do Grupo Equatorial Energia registrou crescimento de 6,8% no segundo trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo 13.071 GWh. A companhia divulgou seu boletim operacional, reportando incremento de 4,8% na energia injetada ou 15.862 GWh, com as perdas totais ficando em 18,6% ou 2.791 GWh.
No Maranhão houve um crescimento de 10,1% na energia injetada e de 10,2% na energia distribuída, ligado principalmente ao crescimento do consumo residencial, que aumentou 10,5% entre trimestres e representa mais da metade da energia distribuída da concessão, e foi influenciado pelas condições climáticas do período. No trimestre, a energia injetada pela mini/microgeração alcançou 5,0% da energia injetada total.
Na concessão piauiense, um aumento de 7,3% na energia injetada e de 7,3% na energia distribuída, com o consumo aumentando na classe residencial, mas apresentando o efeito do aumento do consumo de GD, que teve forte crescimento entre trimestres. Nesse trimestre, a energia injetada pela mini/microgeração alcançou 9,0% da energia injetada total.
Em Alagoas, alta de 6,7% na energia injetada e de 11,6% na energia distribuída, tendo como principal fator a expressiva redução de chuvas, em especial nos meses de maio e junho. Nesse trimestre, a energia injetada pela mini/microgeração alcançou 4,9% da energia injetada total.
No Rio Grande do Sul redução de 0,6% na energia injetada e crescimento de 8,2% na energia distribuída, com o consumo aumentando principalmente em função das ações de combate a perdas, que agora começa a refletir o efeito da mobilização das equipes que ocorreu no final de 2022. Nesse trimestre, a energia injetada pela mini/microgeração alcançou 3,6% da energia injetada total.
No Amapá 0,2% de crescimento na energia injetada e de 6,8% na energia distribuída, também apresentando o reflexo do combate a perdas na concessão, mas em conjunto com o crescimento forte da classe residencial no trimestre, que teve um incremento de 21 mil unidades consumidoras nos municípios de Macapá e Santana. Nesse trimestre, a energia injetada pela mini/microgeração alcançou 1,5% da energia injetada total.
Em Goiás, alta de 2,2% na energia injetada e de 3,9% na energia distribuída. Vale destacar que esse é o segundo trimestre de gestão da Equatorial na concessão, e que durante esse momento inicial ainda ocorrem ajustes no modelo de negócios da companhia. Nesse trimestre, a energia injetada pela mini/microgeração alcançou 6,4% da energia injetada total.
Por fim, no Pará houve crescimento de 7,5% na energia injetada e de 5,9% na energia distribuída, com um comportamento parecido com o do Maranhão, tendo uma alta do consumo ligada principalmente aos consumidores residenciais, que representam 44% da energia distribuída da concessão. Segundo a companhia, esse movimento é resultado, principalmente do aumento das temperaturas e redução de chuvas no período. Nesse trimestre, a energia injetada pela mini/microgeração alcançou 4,2% da energia injetada total.
Perdas
As perdas do grupo reduziram 0.4 ponto percentual em relação ao último trimestre e 1.4 p.p. quando comparadas com o 2T22. Considerando o nível de perdas consolidados ex Equatorial Goiás, as perdas do grupo reduziram 0.4 p.p. e 1.8 p.p. quando comparadas ao 1T23 e ao 2T22, respectivamente.
Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, todas as distribuidoras do grupo apresentaram redução nos níveis de perdas, reforçando a trajetória de perdas e melhoria operacional do grupo, com destaque para as fortes reduções na CEEE-D e na CEA, que reduziram 4.5 p.p. e 4.3 p.p., respectivamente, reflexo da mobilização completa das equipes de perdas nas duas concessões, e da Equatorial Alagoas, que apresentou uma redução de 3.4 p.p
Echoenergia
No 2T23, os complexos eólicos da Echoenergia apresentaram um aumento de 6,4% na geração em comparação ao mesmo período de 2022. De acordo com a companhia, a partir do segundo trimestre de 2022, o complexo Serra do Mel II já estava operacional. O resultado da operação se deve a maior disponibilidade do recurso eólico, consequência da transição de fenômenos climáticos no período.