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O Brasil deverá apresentar até o início de setembro uma proposta para a revisão do Anexo C, que estabelece as bases comerciais do Tratado de Itaipu. Os termos tem seu vencimento em menos de um mês, 50 anos após a sua assinatura entre o Brasil e Paraguai e que viabilizou a construção da maior hidrelétrica da América Latina e que foi a maior do mundo por muitos anos.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na próxima sexta-feira, 28 de julho, acontece uma reunião entre o presidente paraguaio eleito, Santiago Peña, em Brasília, com o presidente Lula. Ele afirmou que participará desse encontro, mas lembrou que é o Ministério de Relações Exteriores quem conduz essas negociações por se tratar de um acordo internacional.

“A meta é de termos um acordo que atenda os interesses dos dois países e isso se dá por meio de um amplo debate. A vinda do presidente paraguaio é a demonstração de que o Brasil voltou a conversar com o mundo”, destacou Silveira.

O ministro lembrou que no primeiro semestre o governo conseguiu baixar a tarifa da usina binacional em 20% quando comparado ao ano passado e que o acordo que o país deverá pleitear visa o equilíbrio para ambas as partes que são sócias no empreendimento que está localizado no rio Paraná.