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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo trabalha com a possibilidade de que haja aprimoramentos na metodologia para leilões de transmissão para assegurar que haja mais concorrência entre empresas do setor. Segundo ele, o tema está em discussão junto à Aneel onde a meta é a de ampliar a competitividade, mas com segurança e afastar especuladores do segmento.

“Nosso objetivo é o de proporcionar mais segurança e menor preço, atrair players que ganhem quem oferta o menor preço, mas que sejam empresas que tenham a capacidade de executar a obra no prazo contratual, entregar o projeto para assegurar o cumprimento de nosso planejamento energético, tão bem feito pela EPE”, comentou o ministro após participar de evento com investidores na série de encontros Conexão MME Investidores.

O ministro lembrou que o próximo certame a ser colocado ao mercado será de um bipolo de corrente contínua para o escoamento da produção de energia renovável do Nordeste e Norte para o Sudeste. Nesse caso, por ser um projeto específico, a tendência é a de apenas empresas especializadas disputarem o leilão que deve ser realizado em dezembro.

No leilão de 30 de junho, o consórcio Gênesis, formado pela The Best Car Transporte de Cargas Nacionais e Internacionais com 92,52% e a Entec Empreendimentos com os 7,48% restantes do capital, levou lotes. Essa sociedade levantou suspeitas se conseguirá realizar os projetos por ser desconhecida e ter apresentado os maiores deságios no certame, de 55,35% no lote 8 e de 66,18% no lote 1, um dos maiores que foram negociados na ocasião.

Silveira destacou que ainda há projetos que somam R$ 40 bilhões em investimentos para serem leiloados em linhas de transmissão que permitirão aportes de R$ 250 bilhões em aportes no Nordeste. Investimentos estes que poderão levar à produção e hidrogênio verde e ser assim o que ele vem chamando de ‘celeiro de renováveis do mundo’ ao aproveitar os potenciais que o país dispõe, principalmente em eólica e solar.