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A rede de inovação aberta Liga Ventures lançou, com apoio da PwC Brasil, relatório que mostra a evolução das energytechs no país. Ao todo foram mapeadas 241 startups de energia que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias para otimizar e potencializar o setor energético. O levantamento aponta ainda que elas estão divididas em 11 categorias, como eficiência energética (18,67%); geração compartilhada (18,26%); data analytics (12,03%); gestão de consumo (10,79%); comercialização e financiamento de energia (9,54%); sustentabilidade (8,71%); e-mobilidade (7,88%); gestão de equipes e operações (4,98%); novos equipamentos (4,15%); baterias (2,49%) e inspeção por imagem (2,49%).
Para realizar o estudo foram usados dados do mapa de energytechs da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures, com apoio estratégico da PwC, que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que empresas, pesquisadores e empreendedores entendam as movimentações do mercado e viabilizem negócios sinérgicos à sua atuação.
Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 28% delas foram criadas entre 2019 e 2022. Sobre os investimentos, foram realizados 25 deals entre janeiro de 2022 e junho de 2023, que movimentaram R$ 1,7 bilhão. As startups de comercialização e financiamento de energia (50%) e geração compartilhada (39%) tiveram a maior participação no montante total investido no período.
O estudo traz também as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (34%), seguido de Minas Gerais (13%), Santa Catarina (12%), Rio de Janeiro (10%), Paraná (10%), Rio Grande do Sul (7%), Distrito Federal (3%), Ceará (2%), Pernambuco (2%) e Espírito Santo (2%).
Outro dado apresentado se refere à análise da maturidade das startups mapeadas, onde 41% são emergentes, 29% estão estáveis, 18% são nascentes e 12% delas disruptivas. Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Data Analytics (10%), Mercado Livre de Energia (9%), Big Data (7%), Machine Learning (7%) e Geolocalização (3%). Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 53% das startups têm como foco o mercado B2B.
Para Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures, o mercado de energia tem crescido e atraído cada vez mais investidores com foco principalmente em soluções voltadas para a agenda ESG e à redução de custos. Segundo ele, isso incentiva o desenvolvimento das energytechs e a geração de negócios com grandes empresas interessadas em contribuir com a evolução do ecossistema, como aponta o relatório.