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A Eneva gerou 1.418 GWh de energia por meio de todas as fontes em que atua no segundo trimestre de 2023. Esse volume inclui a solar, cuja liberação para a entrada em operação comercial da usina Futura 1 ocorreu em meados de maio. A maior parte no entanto foi originada do complexo térmico Parnaíba, no interior do Maranhão, onde a empresa possui concessão para a exploração de gás natural.
De acordo com a empresa, como reflexo do cenário hidrológico favorável no país e, portanto, baixos níveis de PLD, não houve despacho termelétrico por ordem de mérito das usinas da Eneva. No trimestre, o despacho regulatório se concentrou na UTE Parnaíba II, com despacho a partir de 1º de junho de 2023, em cumprimento ao seu período de inflexibilidade, conforme previsto em seu contrato.
Já a UTE Jaguatirica II, localizada no sistema isolado de Roraima, apresentou despacho médio de 63% e geração líquida de 166 GWh de abril a junho.
Um grande mercado no período foi o de exportação da geração termelétrica para a Argentina e o Uruguai em todas as usinas do Complexo Parnaíba, durante algumas semanas dos meses de abril e junho. No geral, a demanda média total por importação de energia dos dois países registrou média de 1,4 GW médios por dia no trimestre, atingindo maiores picos de demanda no mês de abril e a partir da segunda semana de junho.
O Complexo Parnaíba gerou um total de 838 GWh de energia líquida para a exportação, dos quais 694 GWh foram de fato comercializados a preços estabelecidos em contratos bilaterais e 144 GWh foram liquidados ao PLD. Em termos de geração solar, a geração líquida total do Complexo totalizou 204 GWh no trimestre.
Produção e reservas de gás
No período a produção aumentou de 140 milhões de metros cúbicos para 300 milhões m³ por conta da maior geração de energia para exportação pelas usinas do Complexo Parnaíba e ao maior volume de energia gerada pela UTE Jaguatirica II.
A Eneva encerrou o 2T23 com um total de reservas 2P de gás natural de 47,1 bcm. Desse volume, 32,7 bcm concentravam-se na Bacia do Parnaíba e 14,3 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo do Azulão, refletindo o saldo das reservas certificadas divulgadas em 1 de fevereiro de 2023 nos relatórios referentes a 31 de dezembro de 2022, elaborados pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), e descontando o consumo de gás acumulado no segundo trimestre.