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O Santander Brasil fechou a aquisição de 65% da Fit Energia, plataforma de geração distribuída da Hy Brazil. O valor da operação que representa a entrada da instituição financeira no segmento de baixa tensão não foi revelado. A meta é a de atrair projetos em desenvolvimento, implantação e até em operação cujos contratos estão no final de sua vigência.

De acordo com Rafael Thomaz, responsável pela mesa de energia da Tesouraria do Santander Brasil, esse passo de entrar no segmento de GD fazia parte do plano original do banco quando da criação da mesa comercializadora de energia em 2019. Naquela oportunidade iniciou a operação para grandes consumidores no ACL.

Agora, diz, a aquisição da Fit garante a capilaridade necessária à oferta para consumidores de baixa tensão. Uma preparação para a própria abertura do mercado livre nos próximos anos. Por isso, comentou ele, é uma operação que faz sentido par ao banco.

Nesse sentido, a meta é a de fechar acordos por todo o país. “Já estamos fechando contratos em estados como Goiás, no interior de São Paulo e outros estados”, revela Bruno Menezes, CEO da Fit.

Thomaz reforça que o objetivo do Banco será atrair cada vez mais produtoras de energia renovável para a plataforma, que atua como um marketplace que conecta os detentores de ativos de geração e os potenciais consumidores de cada localidade. Ele aposta no nome da instituição financeira para essa atração.

A sociedade inclusive, disse ele, será beneficiada pelo alcance do banco junto a pequenas e médias empresas, inclusive podendo chegar até mesmo a pessoas físicas das regiões onde estão os projetos que farão parte da plataforma.

Uma das geradoras parceiras da Fit será a própria Hy Brazil. A empresa terá os 35% restantes da sociedade, tem em seu portfólio mais de 50 usinas em operação nas cinco regiões do País, entre PCHs e CGHs, bem como usinas da fonte solar fotovoltaica, somando mais de 140 MW. A empresa pretende instalar ainda outros 100 MW até fim de 2024.

O executivo do Santander ainda ressalta que essa presença nacional, relacionamento com grandes empresas do setor e sua robustez financeira necessária para garantir aos geradores o pagamento pela energia contratada em cada região são os pilares que ele acredita ser um ponto que alavancará os negócios. Inclusive, o banco poderá ainda atuar no financiamento dos projetos.

A Fit proporcionará o contato entre geradores e consumidores, por meio do arrendamento de usinas enquadradas em GD, por meio de contratos de longo prazo. Uma vez aprovado seu ingresso, o consumidor passará a receber energia de geração própria e compartilhada oriunda destas usinas, e não mais a energia contratada pelas distribuidoras. Tudo é feito digitalmente. Thomaz destacou que as coligadas do banco e as agências poderão oferecer essa possibilidade aos clientes potenciais.