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Visando apoiar o desenvolvimento dos setores de inovação no Brasil, como eletrificação de frotas, hidrogênio e biocombustíveis, o BNDES entende que terá de ampliar seu papel de atuação, pleiteando a elevação do Fundo Clima para cerca de R$ 50 bilhões em recursos para os financiamentos mais disruptivos, afirmou nessa quarta-feira, 2 de agosto, a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do banco, Luciana Costa.

“Vivemos num país instável e o planejamento da infraestrutura representa investimentos de bilhões, planejado e com tempo de execução, mas com os projetos podendo desmontar no meio do caminho”, comentou a executiva, salientando a relevância do banco que financiou 70% da energia elétrica no país e 78% da fonte eólica.

Para ela, o país está diante de uma janela de oportunidade para virar potência em energia renovável, sendo o fechamento do mercado de capitais com a crise das Americanas um desafio e que fez o BNDES aumentar o valor do ticket de alguns projetos de energia que estavam sendo estruturados. “Temos que ser mais ousados nesse momento, assim como Estados Unidos, Austrália, Europa e até o Chile”, afirma, citando as possibilidades com os recursos oriundos do Fundo Clima e PLP do banco para obtenção dos financiamentos e atuação em conjunto com o mercado privado.

Por fim, Luciana destacou a necessidade do Brasil evoluir a agenda regulatória de novas tecnologias como eólica offshore, armazenamento, hidrogênio e os mercados de carbono. “O mundo requer U$S 329 bilhões para a cadeia do hidrogênio e competimos com outros países como Arábia Saudita”, conclui.