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A Auren Energia apresentou lucro líquido de R$ 182,9 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 2 milhões aferidos no mesmo período de 2022. Segundo o balanço financeiro, divulgado nessa quinta-feira, 3 de agosto, a receita líquida subiu 6,7% na comparação anual, atingindo mais de R$ 1,4 bilhão, enquanto o Ebitda caiu 0,5% para R$ 436,1 milhões.
Com a conclusão da securitização dos recebíveis decorrentes do acordo judicial firmado com a União em relação à indenização da UHE Três Irmãos, a companhia encerrou o trimestre com alavancagem financeira de 0,3x e manutenção de sólida posição de caixa de R$ 6,3 bilhões, refletindo em uma estrutura de capital ainda mais preparada para as oportunidades de crescimento. A dívida líquida reduziu 79,7%, passando de mais de R$ 2,2 bilhões para R$ 456 milhões.
A produção de energia da UHE Porto Primavera foi 24% superior na comparação anual, atingindo 866,9 MW médios beneficiada pelo bom regime hidrológico. A eólica consolidada, por sua vez, ficou 0,6% acima do percentil 90% (P90) da certificação, em virtude de menos ventos no período. Os parques eólicos Ventos do Piauí II e III, que entraram em operação no final de 2022, registraram geração superior ao P90 em 12% e 9,3%, respectivamente.
Em junho, a capacidade instalada operacional da geradora totalizou 3.030 MW. Desse total, 2.057 MW correspondem à fonte hidrelétrica, incluindo 517 MW em ativos nos quais possui participação minoritária relevante, e 973 MW correspondem à fonte eólica, considerando a entrada dos últimos parques.
Solar e Comercialização
A Auren também avança na implementação do projeto solar Sol de Jaíba, tendo assinado a segunda tranche de R$ 200 milhões com Banco do Nordeste do Brasil, além do parque híbrido Sol do Piauí. Juntos os ativos agregarão 548 MWac em potência instalada e 167 MW médios em garantia física ao portfólio.
No segmento de comercialização, foram mantidos os níveis de contratação até 2025 refletindo a decisão estratégica tomada no início de 2022, de mitigar o risco de exposição à queda de preços de energia em virtude de um cenário hidrológico favorável e consequente melhora nas condições de suprimento de energia do SIN.
Segundo a empresa, a área de trade foi a maior em volume de contratos de venda com suprimento em todos os meses de 2023 no mercado livre. Além disso, a base de consumidores finais segue sendo ampliada, atingindo mais de 800 clientes ao final de junho.