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A Eletrobras está avaliando todos os lotes que serão colocados em disputa no leilão de transmissão de dezembro. O CEO da companhia, Wilson Ferreira Jr, destacou a atuação da empresa em quase todos os ativos em HVDC no país e essa condição pode colocá-la em posição de destaque em termos de competitividade.
Aliás, nesse segmento que é estratégico para a empresa, o objetivo é atuar em projetos greenfield. “A companhia está avançando em competitividade e pela segunda vez poderemos participar de forma competitiva como foi no leilão de junho. Temos avaliado as alternativas no mercado, mas a prioridade onde vemos criação de valor está em projetos greenfield”, comentou o executivo.
Inclusive, mais cedo, durante a teleconferência de resultados, Elio Wolff, VP de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios, afirmou que a Eletrobras vem estudando todos os lotes do certame de dezembro com foco em HVDC.
“Estamos conversando com parceiros e fornecedores para identificar o melhor caminho. Estamos nos preparando ativamente para poder oferecer nosso melhor bid“, disse Wolff.
Sobre o Linhão Manaus-Boa Vista, cuja ordem de serviço, o governo assinou na semana passada em evento na região Norte, a obra está em andamento. Serão cerca de R$ 3 bilhões em investimentos e quase 3 anos até que termine. O executivo apontou que há três canteiros de obras sendo viabilizados e outras frentes que deverão também avançar. Ele acredita que essa assinatura poderá trazer maior arranque para a atividade de construção da linha que interligará Roraima ao Sistema Interligado Nacional.
“Essa é uma das nossas obras prioritárias”, definiu o executivo.
Geração
Sobre a venda e consolidação da ativos, Ferreira Jr. afirmou que ainda em agosto é a perspectiva de que a empresa deverá receber a primeira oferta para térmica que a companhia colocou à venda.
Já as Sociedades de Propósito Específico que contemplam as UHEs Belo Monte (PA, 11.233 MW) e Jirau (RO, 3.750 MW) são duas que a Eletrobras manterá entre as 31 que pretende ter em sua estrutura. A companhia conta atualmente com 68 SPEs e o processo de redução deverá se estender até o início de 2024.
Os motivos para essas duas SPEs são diferentes. O CEO da Eletrobras explicou que no caso de Belo Monte, a dívida é de cerca de R$ 28 bilhões e como a companhia já detém 49,98% e qualquer aumento de participação levaria à consolidação desse valor no balanço da empresa o que elevaria a alavancagem para além do que tem como meta. Já no outro caso o fato está no não interesse da Engie, que tem a maior parcela de Jirau, em negociar o ativo.