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A Eletrobras deverá reportar R$ 100 milhões a mais em ganhos esperados com o primeiro Programa de Demissão Voluntária em 2024. Essa projeção deve-se ao atraso no desligamento dos funcionários que aderiram ao programa, por conta dos eventos de vandalismo do início do ano a ativos de transmissão.
De acordo com o CEO da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., o conselho de administração da companhia achou melhor garantir a continuidade dessas pessoas na empresa por um tempo maior por conta da segurança operacional.
“Tivemos ainda a perspectiva de entrada de novas pessoas, mas que também ocorreu em ritmo menor do que o previsto. Com os desligamentos mais lentos a economia será menor este ano”, comentou o executivo.
A previsão era de que todos os 2.494 funcionários saíssem até maio deste ano, mas a conclusão é esperada agora para dezembro. Em setembro a estimativa é de que 2.163 pessoas que aderiram sejam desligadas.
A economia anual é calculada em R$ 1,2 bilhão e o payback desse programa estimado em 11 meses. No primeiro semestre o ganho acumulado somou R$ 290 milhões ante uma previsão de R$ 320 milhões. Ao final do ano será de R$ 790 milhões, ante a expectativa de R$ 890 milhões.
No segundo PDV, a adesão ficou menor do que o limite de 1.574 pessoas que tinha sido estabelecido. Apresentaram-se 1.475 empregados. Desse montante, 89 empregados foram desligados até julho de 2023. Nesse caso, apontou o CEO da Eletrobras durante teleconferência de resultados da companhia, o custo total desse PDV será de R$ 513 milhões, a economia anual é estimada em R$ 688 milhões com o payback de 8,7 meses.
Com isso, destacou Ferreira Jr., a Eletrobras deverá encerrar o ano de 2024 com 7.250 funcionários, ante os 8.438 registrados ao final do trimestre.