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A Eneva registrou um lucro líquido de R$ 372,3 milhões no segundo trimestre de 2023, uma alta de 152% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado anual aponta para ganhos de R$ 595,2 milhões, aumento de 79,2% ante os seis primeiros meses de 2022.

Já a receita operacional líquida da empresa somou R$ 2,5 bilhões no trimestre e no ano soma quase R$ 5 bilhões no período. O resultado ebitda ajustado trimestral ficou em R$ 1,2 bilhão e no ano R$ 2,4 bilhões, um avanço de cerca de 130% ante os mesmos períodos de comparação com 2022. O aumento observado no ebitda é devido basicamente às duas aquisições realizadas no segundo semestre de 2022 (Celsepar e CGTF). As aquisições, em conjunto, geraram um ebitda de R$ 575,3 milhões no 2T23.

O resultado financeiro líquido da companhia ficou negativo em R$ 308,3 milhões no 2T23, comparado ao resultado negativo de R$ 158,3 milhões no mesmo período do ano anterior. Os principais efeitos foram os R$ 283,3 milhões em despesas com juros sobre debêntures, R$ 121,5 milhões em despesas com encargos de dívida. Sendo parcialmente compensadas pelo impacto positivo de R$ 58,4 milhões em receitas com aplicações financeiras.

O volume de energia gerada pela empresa ficou em 1.418 GWh, volume informado pela companhia no início do mês de agosto. A dívida bruta consolidada (líquida do saldo de depósitos vinculados aos contratos de financiamento e custos de transação) da Eneva, no final de junho de 2023, totalizava R$ 18,2 bilhões, comparada à dívida de R$ 18,5 bilhões registrada no final de março de 2023, e de R$ 18,6 bilhões registrada no final de dezembro de 2022.

Por fim, no 2T23, os investimentos da companhia totalizaram R$ 682,7 milhões, dos quais 60,5% foram destinados aos projetos em construção.

Exportação

Com relação as expectativas de exportação para 2024, a companhia espera que algumas janelas continuem abertas para a exportação de energia para a Argentina e Uruguai. Segundo o diretor de finanças da Eneva, Marcelo Habibe, desde o início deste ano, especialmente no período de inverno, é onde a Argentina ainda precisa importar energia elétrica diretamente do Brasil. “É bem verdade que neste ano a demanda Argentina continua existente. Acreditamos que as novas oportunidades até o final deste ano apareçam novamente, em especial, nas semanas mais frias na Argentina”, destacou o executivo durante teleconferência realizada com investidores nesta sexta-feira, 11 de agosto.

Leilão de capacidade

A Eneva acredita que a consulta pública que deverá sair pela EPE tem comentado bastante a questão de ouvir o mercado. “Acreditamos que a forma de buscar um leilão é trazendo a questão da neutralidade tecnológica para a mesa e nos vemos que a consulta pública tem isso, mas não acreditamos em mudanças estruturais na forma do leilão, uma vez que ele busca contratar a capacidade”, ressaltou Habib. O executivo ainda destacou que acredita muito que as termelétricas são os ativos que tem a melhor característica para fornecer essa confiabilidade para o sistema. “Por mais que a consulta venha buscar trazer outros ângulos para que haja neutralidade tecnológica a gente acredita que para esse fim a termelétrica vai continuar sendo a mais competitiva”, finalizou.