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O lançamento do Novo PAC nesta sexta-feira, 11 de agosto, marcou o início do Plano de Transformação Ecológica, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em seu discurso na cerimônia realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o ministro afirmou que o plano vai além da transição energética, da substituição dos combustíveis fósseis pela energia renovável.
“Trata-se da criação de uma nova conduta e postura em relação à Ecologia, que contará, senhoras e senhores parlamentares presentes, com a proposição de novas leis e regulamentos que abram caminho para novos investimentos e que orientem governos, estados, municípios, empresas, sociedade civil, cidadãs e cidadãos para um novo tipo de interação com a natureza e com a vida de todo o planeta”, afirmou.
Haddad disse que o plano agrega mais modernidade, nova força e novos objetivos ao PAC, ao ampliar e dar novos significados à palavra ecologia. “E faz isso através da Nova Infraestrutura Verde, mas também de Finanças Sustentáveis, Economia Circular, Adensamento Tecnológico, Bioeconomia, Transição Energética e Adaptação à Mudança do Clima”. Ele afirmou ainda que o plano brasileiro não será igual ao dos países desenvolvidos.
“O perfil das emissões de gases é diferente, o que já justificaria uma estratégia diferente. Mas tão importante quanto o desafio ambiental é o desafio de superar a pobreza de um país ainda marcado por uma profunda desigualdade social”, ressalvou. Segundo o ministro, entre as principais medidas do Plano de Transformação Ecológica estão a criação de um mercado regulado de carbono, a emissão de títulos soberanos sustentáveis, a criação de uma taxonomia sustentável nacional e a reformulação do Fundo Clima para financiar atividades que envolvem inovação tecnológica e sustentabilidade.
“O Plano de Transformação Ecológica agrega a este potencial brasileiro ainda mais força e dinamismo e posiciona o nosso país em local de destaque e de liderança tecnológica na transformação ecológica inclusiva e sustentável”, disse Haddad, que mencionou as potencialidades da economia brasileira, que abordou os potenciais do Nordeste, por exemplo, na geração eólica e solar.