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A Equatorial Energia registrou no segundo trimestre do ano lucro líquido de R$ 227 milhões, com aumento de 49% em relação ao segundo trimestre de 2022. O Ebitda consolidado alcançou R$ 2,3 bilhões, com crescimento de 49% na comparação com o mesmo período do ano passado, e a relação divida liquida/ geração de caixa teve a segunda queda trimestral consecutiva, refletindo a estratégia da companhia de reduzir a alavancagem.

Já os investimentos cresceram 126,1%, ficando em cerca de R$ 2,7 bilhões. Os destaques foram o segmento de distribuição, com R$ 900 milhões investidos em companhias que passarão por revisão tarifária, e os projetos de geração renovável, com R$ 600 milhões.

A melhora na performance das distribuidoras foi um dos pontos destacadas pela Equatorial, durante a teleconferência de avaliação dos resultados. As perdas totais acumuladas nos últimos 12 meses recuaram 18,6%, posicionando o grupo a 0,6 ponto porcentual do nível regulatório consolidado.

Foi registrada também redução no indicador de qualidade DEC, que mede a duração das interrupções no fornecimento de energia elétrica, em todas as distribuidoras do grupo. A que mais se destacou nesse quesito foi a Equatorial Maranhão, que reduziu o tempo em 12,5 horas, seguida de Amapá (9h), Alagoas (7,4h), Piauí (4h) e Pará (4h).

Na parte de geração, destaque para o crescimento em 6,4% na energia gerada líquida, que totalizou 897 GWh.

Alienação de ações

O Conselho de Administração da Equatorial aprovou a criação do programa de venda de ações ordinárias mantidas em tesouraria, que é, segundo o CEO Augusto Miranda, uma das opções do grupo para reduzir a alavancagem da companhia.

Em fato relevante, a empresa informou que a quantidade de ações a ser vendida é de até 28,9 milhões, que corresponde à quantidade de papéis nessa condição. O número total de ações ordinárias emitidas pela empresa, incluindo as que estão em tesouraria, é da ordem de 1,1 bilhão.

As negociações poderão ser realizadas pelo prazo de até 18 meses, encerrando-se em 8 de fevereiro de 2025. A venda será feita na B3, a preço de mercado, cabendo à diretoria da companhia decidir o momento e a quantidade de ações a ser alienada, seja em operação única ou em uma série de operações. A venda será realizada com a intermediação de uma ou mais instituições financeiras.