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A apreensão do setor nuclear quanto a falta de menção a usina nuclear de Angra 3 no Novo PAC apresentado nesta sexta-feira, 11 de agosto, foi parcialmente, amenizada, com a garantia de que seriam realizados estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental da usina de 1.450 MW, no Rio de Janeiro. Mas, a questão da retomada da obra efetivamente terá que esperar o resultado dessas análises. Foi essa a principal mensagem que os ministros deram nas entrevistas após a cerimônia de lançamento do programa no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
O primeiro a sinalizar nessa direção foi o ministro Rui Costa, da Casa Civil, ele afirmou que o estudo é necessário por causa do tempo de paralisação da obra e por equipamentos já comprados terem mais de 20 anos. “Precisamos ter um parecer técnico sobre a viabilidade”, ressaltou. A ministra Marina Silva, de Meio Ambiente e Sustentabilidade, deu um recado, sem mencionar a usina ou a exploração da Margem Equatorial, afirmando que estudo não é obra garantida. Ela afirmou que tudo terá que ser feito com responsabilidade.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que é preciso garantir que a energia fornecida pela usina não pese para o consumidor. “O ministro Rui Costa foi extremamente coerente, pois é um assunto sensível. A obra já se arrasta há mais de 30 anos. Tem que analisar de forma criteriosa”, ponderou.
Além do estudo, a área nuclear garantiu R$ 1,9 bilhão para a modernização de Angra 1.