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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante o programa Encontro com o Presidente que está satisfeito com a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento lançada na última sexta-feira, 11 de agosto. Lula destacou que o valor do PAC, de R$ 1,7 trilhão para os próximos anos, está bem abaixo dos US$2,24 trilhões que os países ricos gastaram no ano passado em guerra, e um parte importante desse valor vai para projetos de energia limpa e investimentos que podem mudar a vida das pessoas.

“Só em energia, só na transição energética, nós vamos gastar R$540 bilhões. Investimento para produzir eólica, solar, biomassa, biodiesel, etanol. Para produzir coisas que possam significar que a gente vai ter uma indústria verde. O que é uma indústria verde? É uma indústria que é tocada a energia elétrica, que não depende de petróleo, de carvão, de coisa poluente”, disse nesta segunda-feira, 14.

Ele fez um balanço positivo do Cúpula da Amazônia, que reuniu na semana passada países da região e nações que tem florestas, como República do Congo, Congo e Indonésia, para discutir uma proposta de desenvolvimento sustentável e de preservação dos recursos naturais que será apresentada na próxima COP, nos Emirados Árabes.

Segundo o presidente, é preciso discutir com mais seriedade a participação dos países desenvolvidos na preservação da floresta, avaliando a contribuição que eles podem dar como compensação ao que já fizeram ao planeta.

Lula repetiu que o Brasil tem 87% da sua energia elétrica limpa, enquanto o mundo todo tem 27%. Quando se inclui nessa conta todo o combustível usado para produzir energia, o Brasil tem 50% de matriz renovável e o resto do mundo 15%.

Ele admitiu que o país vai precisar de muito dinheiro nos próximo anos, porque o governo quer cumprir as metas PAC, que conta com dinheiro do orçamento da União, Parcerias Público Privadas e recursos privados. Na elaboração do novo programa todos os governadores apresentaram propostas, e agora o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa vai rodar o Brasil para discutir o PAC com os governos estaduais.

Perguntado sobre a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no evento de sexta-feira, ele frisou que o mais importante é que, pela primeira vez, a transição ecológica foi tratada como uma questão do investimento e de crescimento do pais, e não como gasto. “Haddad mostrou para a gente que é possível , através de uma transição ecológica forte, de uma transição energética e climática muito forte, trazer esse dinheiro de fora para investimento aqui no Brasil.”