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O desligamento de parte da subestação Pici II na madrugada de sábado, 19 de agosto, interrompeu 198 MW das cargas da região metropolitana de Fortaleza, no Ceará. O incidente aconteceu às 4h28, em razão de um defeito na chave seccionadora de um dos circuitos da instalação.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico informou que em três minutos foram recompostos 147 MW dessas cargas. A recomposição completa aconteceu às 5h57. Chovia muito na região no momento do ocorrência.

O ONS esclareceu em nota que a parte desligada corresponde ao setor de distribuição, em instalação de 69 kV de propriedade da Enel Ceará. E descartou qualquer relação do evento, que ocorreu na fronteira do sistema de distribuição com a operação, com o blecaute iniciado no estado no último dia 15, que se propagou pelo Sistema Interligado.

A subestação é compartilhada entre a distribuidora e a Chesf, subsidiária da Eletrobras, que é responsável pela LT Quixadá-Fortaleza II, onde ocorreu o desligamento do início da semana passada.

A Enel CE disse que realizou na tarde de sábado uma inspeção na subestação, horas depois do evento. A empresa constatou que uma descarga atmosférica atingiu um para-raios no setor de 69kV durante a madrugada, causando defeito numa chave seccionadora.

Durante o evento, o sistema de proteção nos transformadores atuou corretamente, no ponto de suprimento da Chesf. A ocorrência, que durou pouco mais de uma hora, provocou interrupção no fornecimento de energia em Fortaleza e na região metropolitana. O sistema foi restabelecido gradualmente, mas cerca de 70% dos clientes afetados tiveram o serviço normalizado em até três minutos, de acordo com a empresa.

A Eletrobras também explicou que o desligamento teve origem em setor sob responsabilidade da Enel Ceará. A Chesf opera na parte da subestação onde estão os equipamentos em 230 kV.

A empresa afirmou que imediatamente após a ocorrência, a subsidiária colocou seus ativos à disposição do ONS, restabelecendo o setor de 230kV logo após autorização da Enel Ceará.