Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Imagem Geosistemas atualmente tem atuado em todos os segmentos do setor de energia, como transmissão, geração, distribuição e também atuando junto as agências reguladoras. A companhia tem percebido um uso mais intenso de geotecnologia usando o sensoriamento remoto, com imagens de radar e com precisão, usando os dados dos próprios agentes e quer apostar nesse segmento.

Hoje a companhia utiliza a plataforma ArcGIS e, segundo o engenheiro, mestre em engenharia elétrica e especialista da Imagem Geosistemas, Alexandre Aleixo, a Aneel tem usado bastante a geoinformação de um modo geral. “A Aneel agora está divulgando esse trabalho mais intensamente para os que já estavam participando do processo e agora nós vamos divulgar para o Brasil inteiro”.

Os dados antes eram disponibilizados para empresas e população por meio de Lei de Acesso à Informação – era preciso entrar no site, solicitar as informações e aguardar o envio -, processo muito complexo, demorado, que acabava dificultando que as pessoas tivessem acesso à informação. Hoje, após implementação da plataforma ARCGIS, o acesso é facilitado.

De acordo com o executivo, a Imagem Geosistemas é o intermediário do processo, porque basicamente é tudo online, via sistema, mas a empresa vai lá e manda a evidência para Aneel e a agência consegue avaliar se aquela evidência é verdadeira, porque como ela utiliza informações georreferenciadas, eles terão aquela coordenada específica, e depois ela faz o monitoramento através das imagens de satélite.

Do lado das transmissoras, Aleixo apontou que houve algumas iniciativas que elevaram o nível de exigência das informações dos agentes e também das ações de manutenção das faixas de servidão, especialmente no manejo de vegetação para evitar ocorrências de desligamentos de grandes blocos de carga em queimadas, que é uma das maiores causas de desligamentos de linhas de transmissão da Rede Básica (RB) do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Aleixo destacou que eles têm a obrigação de mandar os dados das suas instalações e esses dados podem ser enriquecidos com mais informações sobre a manutenção da vegetação. “Com essa gestão, o especialista pode identificar as áreas queimadas e outras informações de contexto. E temos as informações de queimada em tempo real e elas são utilizadas pela Aneel e conta com informações via satélite”, destacou.

Além disso, com a geotecnologia e as imagens de satélite é possível monitorar uma área regularmente. O executivo ainda destacou que o uso do ArcGIS para monitoramento e acompanhamento de ações de manutenção em linhas de transmissão já é uma realidade e a integração com o envio regulatório para a GGT (Gestão Geoespacializada da Transmissão) pode reduzir custos e ainda trazer outras vantagens para as transmissoras. Alexandre ainda destacou que o processo pode ser feito através de um dispositivo móvel.

Já do lado das distribuidoras, todas as entidades enviam, por normativa do governo, todo ano para a Aneel, todas as suas informações e com isso é gerado um banco de dados, que antes disponibilizado para a população, por meio da última versão do Banco de Dados Geral da Distribuição (BDGD). Hoje, é possível ter acesso não só a esses dados, mas também aos dados dos últimos 5 anos. “Imagine que você é uma empresa que pretende fazer um estudo para concessão. Hoje, por meio do Dados Abertos, você pode contar com dados detalhados de população, postes, que tipo de lâmpada, todas as informações sobre a distribuição do Brasil.”

Presente e futuro

As empresas já tinham noção de que era importante você ter uma informação precisa no que se refere aos aspectos geográficos e georreferenciado do ativo. “Agora os reguladores passaram a frente entendendo que isso traz uma informação vital na regulação, que é onde se investe, onde se aplica e mais recentemente, as empresas estão tratando as ferramentas de georreferenciamento, como um meio de interface em seus diversos sistemas internos”, disse Aleixo.

Segundo o executivo, a ferramenta tem a capacidade de fazer a interface com os sistemas da empresa, de operação e comerciais e de controle patrimonial. “Ela cria um portal que pode ser tanto para a divulgação interna quanto externa. Lá são inseridas informações que são importantes e transparentes também. Hoje, as empresas estão com essa mentalidade de transparência, de divulgação mais fácil e também em função das metas de ESG que estão propondo”.