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A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as causas do apagão que interrompeu cerca de 19 GW do Sistema Interligado Nacional (SIN) às 8:31 horas da última terça-feira, 15 de agosto. A investigação, que corre em sigilo, visa apurar os possíveis crimes de sabotagem e atentado contra a segurança de um serviço de utilidade pública.

No mesmo dia do blecaute, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que iria solicitar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que a PF e a Agência Brasileira de Inteligência entrassem no caso, no intuito de elucidar se os eventos que antecederam o incidente foram de ordem eminentemente técnicos, ou se houve também falha humana ou até dolo.

O ponto de partida no corte da carga na semana passada foi o desligamento da linha de transmissão 500 kV Quixadá-Fortaleza II, da Chesf, por “uma atuação incorreta no sistema de proteção da linha, que operava dentro dos limites”, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O órgão afirma que depois de 600 milissegundos as proteções de perda de sincronismo foram acionadas e possibilitaram “a abertura controlada de linhas que compõem as interligações Norte-Nordeste, Nordeste-Sudeste e Norte-Sul, separando o SIN em três áreas elétricas”. O sistema foi totalmente recomposto às 14:49 horas. No próximo dia 25, o ONS fará uma reunião com a Aneel e o MME para uma avaliação mais detalhada do pior apagão desde 2009, quando cerca de 28 GW foram cortados da rede.