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A comercializadora Ecom iniciou suas operações de créditos de carbono e prevê transacionar mais de 500 mil toneladas em reduções certificadas do gás à atmosfera, equivalente a cerca de R$ 25 milhões até o fim de 2023. A iniciativa é mais uma ação para facilitar o acesso de empresas, de todos os setores e tamanhos, aos títulos que compensam as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). A estrutura comercializará os títulos certificados pelo Verra, organização internacional sem fins lucrativos responsável por quase três quartos de todos reconhecimentos emitidos em nível global nos mercados voluntários.
A companhia reforça que possui já solicitações de corporações da Ásia e Europa, e que a compra do crédito deve ser tratada como incentivo aos projetos e todas as suas ações envolvidas, seja no âmbito social ou ambiental, devendo ser encarado como um produto que vai além de uma commodity, onde as transações apenas geram lucros, originando ações voltadas aos compromissos climáticos. A nova equipe da Ecom conta com especialistas para estimativas do cliente, realizando a cotação de créditos necessários à cada empresa, de acordo com as melhores práticas e preços do mercado.
Estimativa da Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil) mostra que o potencial brasileiro na geração desses créditos está na faixa de 80 milhões a 1 bilhão de toneladas de CO2 para 2030, o que pode trazer receitas de até US$ 100 bilhões, conforme o cenário internacional. Atualmente no mercado voluntário brasileiro, 1 crédito de carbono corresponde a uma tonelada de CO2, custando entre US$ 10 e US$ 12. Segundo o BNDES, o volume de negócios no mercado voluntário em 2019 foi de US$ 320 milhões e em 2021 saltou para US$ 748 milhões.