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O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (2.982,4 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, apresentou uma redução de -1,1% em julho na comparação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, as classes que mais contribuíram para o resultado foram as classes comercial, rural e outros. E os principais direcionadores nesse resultado em julho foram a base alta de comparação, clima, aumento da geração distribuída e calendário menor.
Em julho, 5 de 9 distribuidoras apresentaram redução no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (-3,2% ou -26,5 GWh), EMS (-5,6% ou -24,7 GWh) e EMG (-5,1% ou -8,0 GWh). A classe comercial (-4,6% ou -25,4 GWh) obteve a maior redução de consumo no mês, com a EMS (-16,6% ou -13,9 GWh), EMT (-6,9% ou -10,1 GWh) e ESS (-3,6% ou -2,2 GWh) registrando as maiores quedas. O resultado na classe comercial foi puxado principalmente por calendário menor, base alta, geração distribuída e clima frio.
A classe rural registrou queda de -6,0% (-17,9 GWh), com as maiores quedas na EMT (-4,9% ou -6,5 GWh), EMS (-11,3% ou -6,5 GWh) e EMG (-19,8% ou -3,0 GWh). O resultado na classe rural foi puxado em sua maioria pelo aumento na geração distribuída. A classe outros apresentou crescimento de 0,5% (1,8 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: ERO (12,3% ou 4,1 GWh), EPB (2,3% ou 1,5 GWh) e EMT (1,9% ou 1,5 GWh. A classe outros foi beneficiada pela volta dos servidores de secretarias estaduais e universidades federais.
A classe residencial apresentou aumento no consumo, registrando 0,3% (3,1 GWh), o resultado do mês foi direcionado pelas concessões ESE (7,5% ou 6,8 GWh), ETO (6,8% ou 6,6 GWh) e EPB (0,5% ou 0,9 GWh). Os principais fatores que influenciaram esse resultado na classe residencial foram clima quente (ESE, ETO e EPB) e base baixa (ESE), crescimento foi limitado pelo clima frio e calendário menor na EMT e EMS. Por fim, a classe industrial, registrou alta puxada pelas concessões ESE (30,2% ou 8,7 GWh), ESS (3,5% ou 3,9 GWh) e ERO (4,3% ou 1,8 GWh). Destaque para indústria de alimentos, papel e produtos de metal.
Acumulado do ano
Nos primeiros sete meses do ano, o consumo do Grupo Energisa cresceu 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As classes residencial, industrial e poder público registraram as maiores altas no período, destaque para os setores alimentício e produtos de papel, além do calendário maior e clima quente – sobretudo no Norte e Nordeste. Nos sete primeiros meses do ano, 5 das 9 distribuidoras apresentaram alta, com destaque para EPB (+4,4% ou 135,4 GWh); ERO (+4,8% ou 96,2 GWh) e ETO (+5,8% ou 82,3 GWh).