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A AES Brasil e a Microsoft assinaram um PPA (contrato de compra e venda de energia), para o fornecimento de energia renovável pelo prazo de 15 anos, com início em julho de 2024. A energia será gerada pela AES Brasil a partir do complexo eólico Cajuína, que está em desenvolvimento no estado do Rio Grande do Norte, e entrará em operação ainda neste ano.

Com isso, o projeto com a Microsoft possuirá 154 MW de capacidade eólica instalada – que seria suficiente para gerar energia correspondente ao consumo de cerca de 250 mil residências e para evitar a emissão anual de 28,7 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE) – e contará com um investimento total de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Para a presidente da Microsoft no Brasil, Tânia Cosentino, esta iniciativa está diretamente conectada ao compromisso global da companhia de ser carbono negativa até 2030. “Esta ação reforça o compromisso da Microsoft em acelerar as práticas sustentáveis e gerar ainda mais eficiência para a nossa operação. A estimativa é de que, até 2025, a nossa nuvem, Microsoft Azure, utilize 100% de energia renovável. É uma parceria de longo prazo que segue viva no país”, disse a executiva durante o 11º energia em foco, evento organizado pela AES.

Segundo o CEO da AES Brasil, Rogério Jorge, esse acordo de longo prazo com a Microsoft é um marco para a AES Brasil, afinal, trata-se de uma empresa que tem o pioneirismo e a inovação tecnológica como grandes características, aliadas a padrões globais que são referência em sustentabilidade.

Esse é o primeiro contrato no Brasil entre as duas empresas e expande um relacionamento global para o fornecimento de energia renovável já existente. O executivo reforça que significa também um avanço nos Compromissos ESG 2030 assumidos publicamente pela empresa, por meio dos quais a AES Brasil se propõe a atingir metas estabelecidas para essa área, reforçando a busca dos clientes por contratos que ofereçam os mais modernos e altos padrões de comprometimento com ESG, seja na entrega da energia limpa nova, no compromisso com a comunidade, na governança, ética e transparência da companhia.

O CEO da AES explica, ainda, que esse contrato apresenta características muito particulares no que diz respeito às melhores práticas ESG. “Os clientes são os grandes impulsionadores das inovações e aprimoramentos na forma de aquisição de energia limpa. Nesse contexto, a Microsoft está na ponta da sofisticação e profundidade na busca pela energia limpa, competitiva e confiável. As condições técnicas e comerciais dessa operação permitiram à Microsoft simplificar a gestão do contrato, ao replicar as melhores práticas já aplicadas em outros países. A parceria está em concordância com a transição para uma economia de baixo carbono, um modelo que se adapte às necessidades e expectativas da sociedade e com respeito ao meio ambiente”.