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A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou os Ratings Nacionais de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da Enel Brasil e de suas três distribuidoras de energia em São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro, bem como os da Enel Green Power Volta Grande e das emissões de debêntures de longo prazo do grupo. Ao mesmo tempo, foi anunciado o Rating Nacional de Curto Prazo ‘F1+(bra)’ das 10ª e 11ª emissões de debêntures da concessionária cearense. A perspectiva de todos os ratings corporativos é considerada estável.

A avaliação é de que a empresa se beneficia dos médios incentivos legais, estratégicos e operacionais que sua controladora, a chilena Enel Américas, teria para lhe prover suporte caso necessário, de acordo com a Metodologia de Vínculo Entre Ratings de Controladoras e Subsidiárias da Fitch.

Por sua vez, os ratings de todas as subsidiárias avaliadas são iguais aos da holding brasileira. A análise considera médios os incentivos legais e estratégicos, além de fortes os incentivos operacionais de suporte da companhia à Enel São Paulo, enquanto a distribuidora no Rio conta com fracos incentivos legais, médios incentivos estratégicos e fortes incentivos operacionais. No caso da Enel Ceará, os incentivos legais e estratégicos são fracos, e o operacional forte. Já em Volta Grande os incentivos legais e estratégicos são fracos, e o operacional médio.

Em base isolada da Enel Américas, o perfil de crédito consolidado da empresa no Brasil incorpora o moderado risco de negócios, proveniente de suas operações, concentradas principalmente no segmento de distribuição. A relevante e diversificada base de ativos do grupo contribui para diluir riscos operacionais, embora o desempenho conjunto das distribuidoras esteja abaixo da média de outros grupos avaliados. Em bases consolidadas, a empresa deve manter alavancagem financeira reduzida a moderada, apesar da expectativa de fluxos de caixa livre (FCFs) negativos nos próximos anos.