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Uma nova avaliação apresentada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico na última sexta-feira, 1º de setembro, mostra que o Esquema Regional de Alívio de Carga atuou de forma satisfatória nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste, durante o apagão de 15 de agosto. Na Região Norte, porém, o sistema de proteção que é acionado durante eventos de grande porte não foi suficiente para garantir o equilíbrio entre carga e geração na mesma velocidade, informou o ONS, após o segundo encontro técnico para a elaboração do Relatório de Análise de Perturbação.
A reunião teve a participação de 430 profissionais, entre técnicos e agentes do setor envolvidos com a ocorrência. As apurações continuam, segundo o operador, e a expectativa é de que relatório final com a conclusões seja divulgado até 17 de outubro.
Erac
O acionamento do Erac no Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste interrompeu o efeito cascata de desligamentos no sistema elétrico e permitiu a manutenção de 70% da geração no momento do incidente. A ocorrência iniciada na linha de transmissão Quixadá-Fortaleza II interrompeu cerca de 22 mil MW de carga, correspondente a cerca de 30% de toda a energia que estava sendo demandada pelo sistema.
O operador coordenou a primeira reunião do RAP no dia 25 de agosto, quando anunciou que as investigações apontam para o desempenho abaixo do esperado de usinas localizadas no entorno da linha de transmissão, no que diz respeito ao controle de tensão. Problemas de tensão teriam provocado um segundo evento, que propagou o blecaute pelo Sistema Interligado.
O problema teria sido causado pelo uso de dados desatualizados dos geradores na operação do sistema, que não refletiam o real desempenho dos equipamentos das usinas. O operador só conseguiu reproduzir a ocorrência do dia 15 após simulações com dados recebidos dos agentes de geração, depois do desligamento.