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O ciclone extratropical que alcançou o Sul do país esta semana pode ser verificado nos resultados do Programa Mensal de Operação do ONS. A segunda revisão semanal mostra uma disparada nas previsões de energia natural afluente naquela região. A previsão é de encerrar o mês de setembro com 193% da MLT, ou 22.469 MW médios. Esse nível eleva o volume ao ponto de ultrapassar o previsto no maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste com 17.719 MW médios, ENA que equivale a 90% da média histórica.
Nos outros dois submercados a previsão se manteve estável sendo 64% da MLT no Norte e de 79% no Nordeste.
A previsão de carga para o mês voltou a aumentar, a estimativa é de expansão de 5,6% na comparação com setembro do ano passado, nível 0,2 p.p. a mais do que estava projetado na primeira revisão do PMO. Esse índice deve-se ao crescimento de 6% no SE/CO, de 10,2% no Norte, de 4,7% no NE e de 2,4% no Sul.
O nível esperado dos reservatórios está em queda em quase todo o país, claro, a exceção está no Sul com aumento. A previsão é de fechar setembro em 91,7% no Sul, no SE/CO em 73,5%, no NE em 69,1% e no Norte 71,5%.
Assim, o custo marginal de operação médio para todos os submercados e em todos os patamares de carga continua zerado. A previsão de geração térmica está limitada à inflexibilidade declarada pelas usinas e que soma 4.309 MW médios para a semana operativa que se inicia no sábado dia 9 de setembro. Os dados foram antecipados pelo ONS por conta do feriado nacional desta quinta-feira, 7 de setembro.
De acordo com o IPMO, Com esse despacho térmico, indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 61,5 milhões. Para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é de R$ 56,5 milhões por semana. Esses valores podem sofrer alterações devido aos resultados do Dessem e às alterações nas condições de operação ao longo da semana.