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A Eletrobras informou em comunicado ao mercado nesta sexta-feira, 8 de setembro, que concluiu a venda do complexo termelétrico de Candiota para o grupo Âmbar Energia. por R$ 72 milhões. A usina, que é movida a carvão mineral e tem capacidade de 350 MW, pertencia a subsidiária CGT Eletrosul e fica localizada na cidade gaúcha de mesmo nome. Candiota é responsável por um terço das emissões totais da Eletrobras e, segundo a empresa, sua venda representará mais um passo na direção ao net zero em 2030. A estimativa é que apenas a transação gerará impacto contábil para a companhia, negativo de cerca de R$ 56 milhões no terceiro trimestre deste ano. Em julho, a ex-estatal havia revelado que esperava concluir a venda até o fim do ano.
Outras duas negociações envolvendo as duas empresas foram divulgadas. Uma foi a compra de 51% da Âmbar Energia em dois ativos de transmissão por R$ 574 milhões nas Sociedades de Propósito Específico Vale do São Bartolomeu e Triângulo Mineiro Transmissora, detidas em conjunto com a Eletrobras. As duas SPEs terão dívida líquida próxima a zero na data esperada da finalização da operação, têm receitas anuais permitidas para o ciclo 2023-2024 de R$ 49 milhões e R$ 53 milhões e concessões até outubro de 2043 e agosto de 2043, respectivamente.
De acordo com a Eletrobras, a negociação é fruto de antecipação com otimização e melhorias dos termos de opção de compra e venda dos ativos. A Âmbar tinha o direito de vender suas participações para Furnas, que por sua vez tinha o direito de comprá-las. A Celgpar tem um período para exercer seu direito de preferência na VSB, conforme acordo de acionistas.
A outra negociação entre Âmbar e Eletrobras diz respeito a opção de compra por R$ 1 de 51% das seis SPEs não operacionais de geração eólica do complexo Baleia, em favor da Brasilventos Energia, que é uma subsidiária integral de Furnas. As SPEs não possuem dívida e são detentoras de direito de recebimento em uma ação de cobrança de indenização securitária. Segundo o comunicado, os valores ainda estão sendo discutidos e deverão beneficiar as duas empresas, uma vez que a compra do ativo pela BVE só ocorreria após a conclusão das discussões e recebimento da seguradora.