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Relatório publicado pelo Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético do Banco Mundial e pela Corporação Financeira Internacional (IFC) concluiu que o financiamento climático concessional é fundamental para destravar a energia eólica offshore nos mercados emergentes e avalia que US$ 15 bilhões poderiam fomentar a implantação da fonte em até dez países de mercados emergentes. O documento faz parte do ESMAP do Banco Mundial e do programa da IFC para acelerar a implantação de energia eólica offshore em mercados emergentes. O programa trabalhou com mais de 24 governos de mercados emergentes, proporcionando capacitação e apoio aos decisores políticos em vários aspectos do desenvolvimento eólico offshore para integrá-lo nas suas estratégias energéticas e de sustentabilidade a longo prazo.

De acordo com o relatório, o financiamento poderia evitar diretamente 416 milhões de toneladas métricas de emissões de gases com efeito de estufa ao longo da vida dos projetos, que é equivalente ao total anual de emissões de CO2 de um país como Turquia. De acordo com Gabriela Elizondo Azuela, gerente do ESMAP, o desenvolvimento da eólica offshore nos mercados emergentes não acontecerá da noite para o dia tampouco sem apoio. Segundo ela, a nova análise estabelece uma referência das necessidades de financiamento para desbloquear os benefícios da fonte de energia nos mercados emergentes em todo o mundo.

Embora o custo da eólica offshore tenha diminuído drasticamente na última década, haverá um custo inicial adicional ao desenvolver a energia eólica offshore em mercados emergentes devido a uma variedade de riscos e restrições no estabelecimento de um novo mercado. O financiamento climático poderia ajudar os países a superar a barreira de custos inicial reduzindo os custos de projetos futuros e lançar as bases para o desenvolvimento de mercados eólicos offshore bem-sucedidos.

O financiamento climático, composto por US$ 4,8 bilhões de dívida pública concessional, US$ bilhões de dívida privada concessional e US$ 2,5 bilhões em donativos ao longo de um período inicial de cinco anos, permitiria o desenvolvimento de dez projetos pioneiros entre 500 e 1.000 MW cada, reduzindo o Custo Nivelado Médio de Eletricidade de US$ 100/ MWh para US$ 70/ MWh. Segundo Jamie Ferguson, Diretor do Departamento de Negócios Climáticos da IFC, para os países doadores, representa uma solução dispendiosa para acelerar o ritmo da descarbonização global, sem as oportunidades de comércio e exportação. Já para os mercados emergentes, significaria catalisar o desenvolvimento económico e criar maior segurança energética.