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O governo precisa otimizar as disponibilidades de conexão do Sistema Interligado Nacional antes de partir para uma expansão em grandes projetos a partir de 2024. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética identificaram limitações adicionais de escoamento de produção de energia no Nordeste. A avaliação é de que um leilão de margem de escoamento pode ser uma das alternativas para mitigar esse efeito.
De acordo com a presidente interina da EPE, Ângela Livino, essa limitação é regional. Há localidades onde ainda há sobras de capacidade de escoamento enquanto outras apresentam essas limitações. Por essa razão, a otimização desses recursos é uma saída viável e essa condição pode ser dada pelo leilão de margem de escoamento que já foi avaliado no passado.
“A discussão e retomada do processo competitivo de margem de escoamento deve ser o caminho. Devemos enfrentar essa situação antes de novas grandes expansões. Entendemos que isso vem antes de discutir novos troncos de expansão de transmissão”, comentou a executiva.
Ela lembrou que essa análise tem como base os estudos de mais longo prazo e que não englobam os projetos de transmissão já previstos de R$ 50 bilhões até o ano de 2024.
Armazenamento ganha relevância
Outro tema abordado pela executiva em sua participação no Smart Grid Forum foi a questão dos leilões de reserva de capacidade e da necessidade de flexibilidade de operação no SIN. A EPE, disse ela à plateia, recomendou ao MME, que é o detentor da decisão dos leilões, a consideração do armazenamento de energia para o segundo certame dessa modalidade que deverá ser realizado no ano que vem. Segundo análises da EPE, essa tecnologia já seria atrativa.
Esse é um dos pontos de aprimoramento do leilão que está no foco do governo para o ano que vem. E considera o uso conjunto de baterias e de alguma outra fonte disponível. Essa combinação poderia entregar o requisito para o sistema interligado, independente da fonte a que está associada.