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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu em seu discurso na abertura do Brazil Windpower 2023 a derrubada de barreiras que impedem o desenvolvimento da fonte eólica offshore no país. Nesse sentido, a expectativa é de que até o final de 2023 o país tenha um marco regulatório para o segmento no país.  Silveira afirmou a jornalistas que conversou com o relator do projeto na Câmara, o deputado Zé Vítor (PL-MG), sobre as contribuições do MME ao processo de estabelecimento desse marco regulatório.

“Eu tenho a convicção de que podemos aproveitar esse ambiente muito fértil para aprovarmos ainda esse ano o marco regulatório seguro para investimento em eólica offshore no país”, afirmou Silveira em sua primeira participação no evento que é realizado pelo Grupo CanalEnergia, by Informa Markets, em parceria com a ABEEólica e o GWEC.

Silveira afirmou que a pauta da transição energética é questão de ordem do governo. E que o país deve aproveitar o potencial dessa nova tecnologia para impulsionar o setor e a sua cadeia de produção. Nesse contexto, destacou o papel que a Petrobras terá nesse processo de investimentos. A estatal iniciou estudos e avaliações para o desenvolvimento de projetos nessa fonte e ainda envolve outras áreas correlatas do MME como a mineração de lítio e outros componentes no país.

Com o novo marco regulatório, disse Silveira, o Brasil consegue estabelecer estabilidade regulatória e segurança jurídica para que os investimentos na fonte sejam efetivados. E ainda nesse campo de atuação, o ministro afirmou que o governo apresentará até na próxima reunião do CNPE, no final do ano, o mapa de ações com novo conjunto de normativos dentro do arcabouçou infralegal existente para que traga mais clareza e fluxo de informações de acesso às às no mar que são o ponto principal de disputa por interessados em investir nessa modalidade.

Atualmente o Brasil já conta com cerca de 80 projetos em licenciamento no Ibama que somam cerca de 200 GW em potência instalada, somente em offshore.

Mesmo diante da demanda que o setor vive atualmente, o ministro garantiu que demanda existirá com a perspectiva de descarbonização da economia de países industrializados por meio do hidrogênio verde e com a exportação de sustentabilidade pelo Brasil, reforçando expectativa de que o país será o protagonista nesse processo.