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A política de transição energética do Governo Federal deverá avaliar não só os vários cenários, mas também os impactos econômicos nas indústrias e nos planejamentos. Durante o painel ‘Transformação Energética: Novas Composições de Matriz’, realizado na última terça-feira, 12 de setembro, no Brazil Windpower, Mariana Espécie, Diretora do Departamento de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, revelou que os esforços estão concentrados na construção de uma base para o país ter a sua transição, uma vez que a estruturação da política extrapola os limites de atuação do MME. “A transição é um processo de longo prazo, não tem receita pronta , nem solução única. Cada país vai ter um fator de indução diferente”, explica.

Ainda de acordo com ela, há vários cenários apresentados para o Brasil na transição, o que tem permitido uma visão melhor do tema. Ela lembra que o assunto tem alcançado vários outros ministérios, ganhando caráter amplo. “Existem um esforço grande de coordenação para que agendas avancem”, avisa. A diretora dá como exemplo o hidrogênio verde, que vem objeto de estudo de vários áreas. “Para desenvolver a economia do H2V tem que olhar de forma transversal. Criamos GTs, Câmaras de Discussão, essa vai ser a tônica em torno de qualquer agenda de transição energética”, observa.

Outro ponto destacado pela diretora do MME durante o painel foi a retomada do diálogo com os países do Mercosul, o que poderá se refletir e ações de integração energética da região. Segundo Mariana Espécie, há uma série de ações que devem ser observadas de forma iterada e que vão além do aspecto da infraestrutura física, abordando aspectos regulatórios e a harmonização de regras.

A eletrificação da economia através das indústrias foi destacada no painel como forma de acelerar a transição. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval Feitosa, considerou o movimento como uma boa sacada, também destacando que a transição não deve ficar restrita ao setor de energia, abrangendo outros como transportes, portos e meio ambiente. Para ele, a continuidade dos esforços também deve ser perpetuada. A pauta deve continuar e ser legado para próximas gerações.

Quem também aposta na eletrificação dos setores é a conselheira da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Talita Porto. Para ela, é necessário um resgate da economia, uma vez que há um cenário de mais oferta do que consumo. “A CCEE acredita no retorno da economia”, A movimentação da cidade de Macaé, de ter seus ônibus movidos a hidrogênio verde, foi exemplificada por ela como boa iniciativa.