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A Bahia quer mudar sua matriz de geração elétrica e energética do gás natural para o hidrogênio e diesel verdes. A informação foi divulgada pelo secretário executivo da Comissão Especial para implantação de uma Economia de Hidrogênio Verde do estado, Roberto Fortuna Carneiro. Ele afirmou no Brazil Windpower que se reunirá com a consultoria CELA para decidir sobre quais investimentos serão precisos para as implementações necessárias.

“Temos potencial gigantesco ainda onshore mas estamos num processo de corrida pois a janela de oportunidades das empresas foi acelerada. O que era para 2050 passou para 2030 e temos que dar respostas a essas demandas”, salientou, destacando não acreditar na rota do H2 apenas via eletrolisadores a partir de eólica ou solar, mas também por meio da biomassa.

Para Carneiro, o principal ponto é olhar a cadeia pela demanda, destacando um estudo de oportunidades que o governo estadual está liderando e que será lançado em um evento no fim do ano, apontando entre outros fatores a grande necessidade futura de prestadores de serviços e certificações. “Conversamos com 27 empresas sobre utilização do hidrogênio verde e falamos com o BNDES sobre os setores demandantes, como refinaria, embarcações entre outros, e o banco está pensando numa alternativa”, revela.

Atualmente cinco empresas firmaram acordos com o estado para explorar a molécula e elétrons no hub de Camaçari, que, segundo o secretário, poderá ser um dos maiores da América Latina. A ideia não é necessariamente exportar o vetor para o exterior, como muitos players estão delineando, mas focando num primeiro momento em gerar produtos verdes ao mercado brasileiro. “Não queremos o H2 verde como o novo pau brasil e, por isso, não entramos no discurso de atender ao edital da Alemanha. Vamos trabalhar assim com as empresas alemãs e a mensagem foi aceita por elas”, informa Carneiro.