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A transição energética traz desafios e oportunidades para a operação e um deles é o armazenamento a baterias e a eletrificação da matriz associados à geração renovação. O diretor do ONS, Christiano Vieira, afirmou que o operador está trabalhando para identificar as oportunidades. “Avaliamos cada fonte e caso tenha potencial a ser explorado e que possa apoiar a operação. O importante é entregar energia com qualidade, segurança e com custo adequado”, disse.
O executivo ainda ressaltou, durante o segundo dia do Brazil Windpower 2023, que as termelétricas tem um papel e todas as fontes tem atributos específicos, porém as baterias tem um em que certos momentos atende melhor que as termelétricas, mas não é operador quem vai definir e sim a necessidade do sistema. “Vejo a bateria com certa flexibilidade”.
Já o chefe de sistemas de armazenamento de energia em baterias da WEG, Ricardo Estefano Rosa, apontou que o Brasil precisa ter uma regulamentação e trazer segurança jurídica. O executivo ainda destacou que 80% das aplicações de armazenamento no mundo deverão estar relacionadas com o deslocamento de energia. “Outro ponto importante e que vale destaque é que nos EUA o governo privilegia aqueles investidores que façam seus projetos com conteúdo local. Precisamos fazer isso aqui no Brasil também e com isso gerar empregos e mão de obra qualificadas”, disse.
Por outro lado, a diretora de desenvolvimento de negócios da Scatec ASA, Deborah Canongia, acredita que a utilização de baterias é competitiva e já é uma realidade. “Precisamos olhar para as experiências de outros países e é muito importante para ver o que eles estão fazendo. Vejo três grandes viés de discussão que precisam acelerar: capacidade, participação de baterias e hibridização. E não podemos esquecer da regulamentação”, ressaltou. Ela ainda afirmou que o leilão de capacidade é importante para dar o primeiro passo.