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Tradicional financiador do setor eólico brasileiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social também quer atuar no crédito às novas tecnologias renováveis. Carla Primavera, Superintendente da Área de Energia do banco, revelou em painel no Brazil Windpower na última quinta-feira, 14 de setembro, em São Paulo (SP), que foram lançadas duas linhas de crédito: que podem contemplar as novas tecnologias do setor, como eólicas offshore e hidrogênio verde: uma é a que dispõe de 1% dos recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador, mediante remuneração pela Taxa Referencial, para projetos de inovação e digitalização, que pode chegar a R$ 5 bilhões por ano. A outra é o Fundo Clima, linha de crédito para projetos relacionados à redução de emissões e adaptação às mudanças climáticas, que pode dispor de aportes do tesouro até R$ 10 bilhões.

“O banco tem estratégia e engajamento para apoiar a transição energética”, avisa. De acordo com ela, o banco tem interesse em manter o pioneirismo no setor, uma vez que foi o primeiro a financiar uma usina eólica e o primeiro a financiar uma usina híbrida. A complexidade e os altos valores dos projetos offshore não deverá ser problema para o banco, uma vez que o BNDES tem a expertise de conceder financiamentos para outros projetos com características complexas, como óleo e gás.

Durante o painel, o moderador Donato Filho, CEO da Volts Robotics, lembrou que a energia eólica era uma nova tecnologia e que foi desenvolvida uma rota de mercado de maneira que ela conseguisse se desenvolver nos mercados. Hoje a fonte é globalmente madura. No Brasil, a rota idealizada começou com o programa de incentivo as fontes alternativas, seguiu com o leilão de reserva e culminou com a entrada no mercado livre.

Gabriela da Rocha Oliveira, Head de Renewable Generation Latam da Shell, ressaltou que é importante frisar que a transição energética será um processo em que o óleo deixa de ser o vetor para dar lugar ao domínio da eletricidade. Para ela, a transição está sentindo falta de boas iniciativas, como a criação do consumidor especial de energia, que auxiliou no incremento das renováveis. A representante da Shell também chamou a atenção sobre a pujança das oportunidades do mercado brasileiro para as novas tecnologias, na comparação com a América Latina.

A queda nos custos da eólica offshore foi destaca por Thiago Coriolano, Wind Energy Consultant da DNV. O custo nivelado de eletricidade (LCOE) caiu 60% na última década. A DNV está presente em mais de 90% dos empreendimentos dessa modalidade no mundo. Essa queda nos custos veio por conta de uma visão de mercado de longo prazo. O aumento da potência das turbinas também fez reduzir o custo de operação e manutenção, assim como a sinergia entre as cadeias de suprimentos.