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A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou por unanimidade o pedido da São Francisco Energia para rescisão amigável de CCEARs. O objetivo era a de rescindir os contratos com distribuidoras proveniente da UTE Bahia I.
A usina de 32 MW de potência instalada e movida a óleo combustível apontou que havia desequilíbrio econômico financeiro em seus contratos. O tema estava sob relatoria de Ricardo Tili, mas a diretora Agnes da Costa pediu vistas do processo.
No processo, Agnes destacou que solicitou a consulta às partes envolvidas nas relações bilaterais entre a usina e as 24 compradoras. Todas se manifestaram a favor da rescisão.
Segundo a diretora, o processo é bem visto porque o CVU da usina é muito mais elevado do que o PLD máximo. Outra consulta foi avaliar a perspectiva de desestabilização da rede onde está inserida, o que não era o caso. A UTE não é de operação centralizada.
“Em qualquer cenário de PLD, a rescisão se mostra vantajosa para os consumidores de energia atendidos pela Neoenergia Coelba”, apontou ela que ressaltou que abrir mão da multa rescisória é melhor e não traria prejuízos.
A autorização ainda permitiria a negociação entre as partes.