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A Águas do Rio fechou um acordo para autoprodução de energia solar para atender suas operações. O projeto prevê a locação de dois lotes do parque fotovoltaico da Elera Renováveis, em Janaúba (MG). A iniciativa atenderá a partir de 2024, todo o consumo de energia elétrica da concessionária de água e esgoto fluminense negociado em mercado livre de energia, ou seja, cerca de 75% do total.


Complexo Solar Janaúba (MG), da Elera, é o maior do Brasil

As usinas que compõem o projeto fazem parte do maior complexo fotovoltaico em operação do Brasil. O complexo solar Janaúba possui potência total instalada de 1,2GWp. A Águas do Rio ocupará uma potência equivalente a 120 MWp, aproximadamente 10% de todo o complexo. Na Águas do Rio, o consumo de energia é feito por duas modalidades: geração distribuída, com parques solares focados em equipamentos menores e próximos da fonte energética, e por meio do mercado livre de energia, voltado para abastecer sistemas maiores.

De acordo com Emerson Rocha, gerente de Gestão de Energia e Eficiência Energética da Aegea – controladora da Águas do Rio -, iniciativas como esta reforçam o comprometimento da empresa com a eficiência energética e a sustentabilidade, contribuindo para um sistema de saneamento mais eficaz e ambientalmente consciente. Segundo ele, hoje o setor de saneamento é um dos grandes consumidores de energia no Brasil. Para Rocha, esse é mais um passo da companhia e com ações estruturadas para evoluir na eficiência das contratações no mercado livre de energia.

Para Carlos Guerra, Vice-presidente Comercial e de Novos Negócios da Elera, parcerias como a da Águas do Rio reforçam o compromisso com a agenda de transição energética sustentável. O executivo lembra quer toda energia de Janaúba está destinada ao mercado livre, sendo comercializada para empresas que, assim como a Águas do Rio, priorizam uma agenda de descarbonização.

O Grupo Aegea faz uso cada vez mais eficiente dos recursos naturais e tem avançado em sólidas parcerias nesse sentido. Atualmente, 97% da energia consumida nas unidades provém de fontes renováveis. Além em 2022 foi estipulada como meta a redução de 15% do consumo específico de energia, medido em kWh/m³, até 2030, que está atrelada a uma emissão de um Sustainability-Linked Bonds, operação inédita para empresas de saneamento no Brasil.