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O Índice de Confiança das Energias Renováveis do Rio Grande do Norte alcançou o patamar de 76,30 em setembro, em um movimento de retração puxado por gargalos que, segundo a atividade, pairam sobre licenciamentos, legislação e, também, sobre o mercado de trabalho. O resultado anterior, de junho, ficou em 76,9. O Índice é uma sondagem qualitativa que mede a percepção de atores considerados estratégicos, incluindo empresas, governos, associações e agentes financeiros. A construção do indicador parte de uma pergunta simples: “Como avalia os últimos três meses para o setor das energias renováveis no estado?, considerando que, de 0 a 10, qualquer valor abaixo de 5 representa insegurança”.

Pelo menos três fatores são apontados pelo setor como possíveis pressões que puxam o índice para baixo. A lista inclui a falta de pessoal qualificado para a atividade no mercado; a demora no processo de emissão de licenças ambientais, além de consequências de legislações nacionais que passaram a onerar a geração solar distribuídas – frente do setor que engloba sistemas de geração de energia solar para residências, estabelecimentos comerciais e industriais de micro, pequeno e médio portes.

O recuo de 0,9%, em comparação ao resultado anterior foi apresentado na última segunda-feira, 18 de setembro, à Comissão Temática de Energias Renováveis da Federação das Indústrias do Estado, em reunião na Casa da Indústria. Os dados são medidos pelo Observatório da Indústria Mais RN, núcleo de planejamento estratégico contínuo da Federação. Um movimento contínuo de piora na confiança da atividade é identificado no levantamento desde dezembro do ano passado. Esta foi a sexta sondagem realizada junto ao setor. A avaliação é feita com periodicidade trimestral.

Pedro Albuquerque, gerente do Mais RN, explica que apesar da queda, os valores representam um cenário otimista, já que os valores se apresentam acima de 50. Mas o cenário dá sinais de perda de confiança. Segundo ele, a redução no índice é pequena, mas chama a atenção porque o otimismo do restante da indústria cresceu. Ainda de acordo com ele, essa foi a primeira vez, na série histórica em que a trajetória das atividades se inverteu. Antes era a indústria insegura e as energias renováveis crescendo. Agora, enquanto a indústria cresceu 0,75% em confiança, o ICER recuou 0,90%.

Por outro lado, são apontados como avanços no período movimentações no mercado como parcerias recentes firmadas entre governo do estado e empresas voltadas à energia eólica offshore; a construção de novos projetos onshore e o lançamento do estudo “Transmissão para Eólicas Offshore – Avaliação de Estratégias locacionais para infraestrutura do RN”, desenvolvido pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e também detalhado durante a reunião da COERE.

Na visão do analista, múltiplas ações do governo, parcerias, projetos em andamento e lançamento de plataformas ajudaram a reduzir a intensidade da queda, sem, entretanto, conseguir blindar o ambiente de negócios.