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A Matrix Energia obteve da agência de classificação de risco Standard & Poor’s o rating de emissor ‘brA’, com perspectiva estável. A atribuição da nota vai propiciar à comercializadora mais atratividade para financiadores e potenciais investidores. Hoje, a empresa tem um portfólio de contratos até 2038, com mais de 75 mil GWh de energia comercializada através de contratos de compra de energia a longo prazo, com preços pré-negociados. Segundo a Matrix, é a primeira comercializadora a alcançar a classificação de crédito A.

Em entrevista à Agência CanalEnergia, o diretor da comercializadora Guilherme Hanna conta que a obtenção do rating mostra o êxito e o reconhecimento da estratégia da comercializadora nos últimos anos, que já atendeu mais de mil clientes. “Nos coloca em uma posição de destaque no mercado, reforça o nosso compromisso com o mercado de seriedade, solidez, longo prazo e vanguarda”, explica.

O executivo conta que a Matrix tem buscado ser uma plataforma completa de soluções em energia para atender os clientes. A credibilidade junto ao cliente agregada com o rating é algo que Hanna considera fundamental para uma comercializadora independente. A comercializadora atua nos segmentos atacado e varejista do mercado livre Geração Distribuída e eficiência energética.

A abertura total do mercado para a alta tensão, que irá ocorrer em janeiro de 2024, já está acontecendo para as comercializadoras, uma vez que as negociações já estão em curso desde que foi anunciada. Hanna conta que esse novo consumidor tem demandado um trabalho forte de educação, por não ter o conhecimento sobre o mercado livre que os grandes consumidores já possuem. A comercializadora já fechou contratos com os novos consumidores do ACL, entre eles o Banco do Brasil, que deve migrar agências. “Estamos trabalhando bastante com os clientes que não eram migráveis e que agora são”, comenta. Ele se mostra animado com a abertura e com os movimentos em prol da modernização do setor através do PL 414.

A demanda do mercado continua sendo guiada pelo preço, mas o respeito pelo apelo da transição energética também falam forte na procura, o que segundo Hanna faz com que haja uma busca pelo equilíbrio. “As coisas andam juntas. Dificilmente consegue emplacar alguma coisa se não tiver um preço competitivo, a economia é o grande guidance da contratação”, avisa. Entretanto, há clientes que migram por causa da sustentabilidade, mas não são a maior parcela. Os novos clientes e menores ainda optam pelo curto prazo, ao contrário dos maiores e sofisticados, que escolhem o longo prazo. A comercializadora tem buscado convencer o cliente para o longo prazo, o que dá mais segurança.

A tecnologia tem aparecido como uma das áreas que mais tem recebido investimentos na Matrix. Para o executivo, esse direcionamento é imprescindível no âmbito da abertura do mercado, uma vez que a comercializadora quer ser uma ‘distribuidora digital de energia’. “Nossa grande aposta é com o incremento das tecnologias aplicadas às nossas operações”, aponta. Apesar do apelo por renováveis ser cada vez maior, a energia convencional ainda tem espaço nas negociações das carteiras. “Anda tem player que quer comprar energia das duas fonte”, pondera.

A consolidação na comercialização de energia é vista como algo natural pelo diretor da Matrix. A medida que o setor se moderniza e o grande varejo deverá passar por uma abertura, a atratividade aumenta, com os big players passando a olhar o mercado de energia como algo dotado de um imenso potencial. “Traz mas liquidez, robustez e regulação ao mercado , é o caminho normal do setor para os próximos anos”, observa.