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O setor de geração de energia limpa será o destino de US$ 1,7 trilhão somente este ano. Segundo o relatório global, “Atlas Setorial”, divulgado pela Allianz Trade, é estimado que de um total de US$ 2,8 trilhões investidos em energia, o segmento renovável é responsável por US$ 1,7 trilhão.

Nesse volume de recursos estão aportes destinados a energia renovável, nuclear, redes, armazenamento, combustíveis de baixa emissão, melhorias de eficiência e eletrificação.

O restante, um pouco mais de US$ 1 trilhão, será destinado ao fornecimento de combustíveis fósseis não controlados e energia, dos quais cerca de 15% serão destinados ao carvão e o restante ao petróleo e gás.

O relatório da seguradora analisou os riscos de não pagamento de empresas em 18 setores da economia, em 70 países, e mostra que os investimentos em energia limpa foram impulsionados por uma variedade de fatores, incluindo melhores condições econômicas em um momento de preços elevados e voláteis dos combustíveis fósseis.

Em relação ao petróleo e gás, a demanda global é projetada em mais de 100 milhões de barris por dia  em 2024, em comparação com 91,2 mb/d em 2020, impulsionada pelo aumento do consumo nas economias em desenvolvimento, especialmente na Ásia.

Os economistas que desenvolveram o estudo analisaram as forças e fraquezas do setor de energia e o avaliaram com um risco médio para as empresas.

No primeiro grupo sinaliza para o aumento do investimento em energia limpa, melhoria da economia em um momento de preços altos e preços voláteis dos combustíveis fósseis, um maior apoio político por meio de vários instrumentos, bem como o forte alinhamento das metas climáticas e de segurança energética e o foco na estratégia industrial à medida que os países buscam fortalecer sua soberania.

Já entre as fraquezas estão relacionados os desequilíbrios geográficos no investimento, falta de infraestrutura de rede elétrica em muitas economias, incluindo os EUA, as incertezas sobre a demanda de longo prazo de combustíveis fósseis. E ainda, altos gastos iniciais necessários para investimentos em energia limpa, vulnerabilidade a riscos geopolíticos.

A empresa indica ainda que os principais pontos de atenção do setor, segundo o relatório, são o aumento das taxas de juros, a regulamentação e adoção de políticas públicas. O estudo aponta ainda que, devido aos preços flutuantes do petróleo, tensões geopolíticas e à contínua transição energética, a perspectiva para o petróleo e gás global permanece incerta.