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A GreenYellow comprou cerca de 70 mil módulos de potência entre 685Wp e 690Wp para dar andamento ao seu maior investimento no Brasil desde que chegou por aqui. Esses equipamentos são capazes de gerar 101 GWh anuais na fonte solar e serão utilizados em oito projetos de geração distribuída nos quais a companhia vem trabalhando no âmbito do plano de investimentos de R$ 500 milhões neste ano.

Segundo Marcelo Xavier, presidente da GreenYellow no Brasil, esses equipamentos somam 48 MWp e estão divididos em oito usinas localizadas no Ceará, Bahia e Piauí, com contrato já assinados com clientes, faltando apenas um, mas que está encaminhado. Cada projeto atende a apenas um consumidor. Alguns projetos, conta ele à Agência CanalEnergia, está mais adiantado do que outros. Além disso, a empresa, revelou o executivo, deverá fechar mais contratos nessa modalidade que somam 50 MWp, todos enquadrados na categoria GD 1 da lei 14.300, aquela que permite o desconto do fio por 25 anos, vida útil estimada dos equipamentos.

“Essa aquisição de 70 mil módulos foi a maior que fizemos em nossa história de 9 anos no Brasil, com mais esses 50 MWp, provavelmente deveremos fazer novas compras”, destacou ele.

Contudo, esses serão os últimos projetos enquadrados nessa categoria. A tendência é de que cada vez mais o aporte em geração distribuída pela empresa seja menor do que o efetivado atualmente. Dos R$ 500 milhões deste ano, que é o mais elevado volume que a empresa já teve e é mais alto do que a própria matriz da empresa aplica na França, R$ 410 milhões estão destinados a projetos de GD no Brasil. No futuro outras linhas de negócios receberão mais atenção como a eficiência energética e inovação, bem como armazenamento de energia e até mesmo a geração centralizada.

“Esses projetos de GD devem ser entregues e no prazo máximo até o segundo trimestre do próximo ano. Devemos chegar a 350 MWp no ano que vem até o final do ano”, descreve o executivo. “A partir de então a rota de expansão mudará sim, devemos passar a sistemas híbridos e outras alternativas”, destaca ele.

Nesse sentido, a empresa deverá atuar com mais intensidade em outras modalidades após terminar de implantar os projetos enquadrados como GD 1. Nessa lista estão autoprodução, rooftops com projetos solares no chamado behind the meter, carport e geração centralizada. Mas comenta que poderão olhar para os projetos GD 2 e até mesmo a GD 3, a depender da concessionária e a queda da taxa de juros, alguns projetos podem fazer sentido do ponto de vista de viabilidade econômico-financeiro.

Xavier diz que a atividade comercial para 2024 já está em andamento onde a eficiência energética ganha força nos negócios da companhia. O foco está em clientes no varejo alimentar, bem como outros segmentos citando logística, hotéis e shopping centers. A partir da abertura com os clientes a empresa pode aumentar seu portfólio de serviços como oferecer geração de energia, monitoramento e gestão de consumo.

Sobre os valores previstos para o investimento no próximo ano, Xavier diz que o orçamento que terá à disposição está em desenvolvimento. Mas a tendência é de ser menor que os R$ 500 milhões deste ano. “Não espero redução grande, há os projetos de GD 1 que precisamos terminar e há outros projetos grandes no ano que vem. Mas diante da atividade do nosso departamento comercial um capex mais forte deve vir para 2025, claro que depende de mercado. Ainda pouco cedo”, finaliza.