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O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre somou 3.283,8 GWh, nas áreas de concessão do Grupo Energisa. Esse volume representa um aumento de 4,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Segundo a companhia, as classes que mais contribuíram para o resultado mensal foram as classes residencial e industrial.
Durante o mês de agosto, seis de nove distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (5,7% ou 49,5 GWh), ESE (10,8% ou 23,3 GWh) e EPB (5,1% ou 23,2 GWh). A classe residencial obteve o maior crescimento de consumo no mês, sendo alta de 8,2% ou 93,5 GWh. Os maiores índices foram na EMT f(9,6% ou 26,0 GWh), EPB (8,6% ou 14,9 GWh) e ERO (9,1% ou 12,2 GWh). De acordo com a companhia, o resultado na classe residencial foi puxado principalmente por clima quente devido a ondas de calor – especialmente nas regiões Norte e Nordeste – e base baixa de comparação (EPB e ESE).
Entre as classes, a industrial registrou alta de 4% (27,4 GWh), com os maiores crescimentos na ESE (33,7% ou 10,0 GWh), EMT (3,4% ou 10,0 GWh) e EMS (5,0% ou 6,2 GWh). Destaque para os ramos de alimentos, Óleo&Gás na ESE e de papel na EMS e ESS. Já a classe outros apresentou crescimento de 3,3% (12,9 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: EAC (10,2% ou 12,0 GWh), ESE (0,6% ou 11,3 GWh) e EMT (4,2% ou 9,6 GWh). Segundo a companhia, essa classe foi influenciada pelo desempenho do poder público, com principais avanços na área da saúde e educação.
No mesmo sentido, a classe comercial apresentou aumento no consumo, registrando 1,8% (10,4 GWh), o resultado do mês foi direcionado pelas concessões EMT (3,9% ou 5,7 GWh), ESS (5,8% ou 3,6 GWh) e EPB (5,7% ou 3,5 GWh). A classe comercial foi direcionada por atacadistas e armazéns ligados à cadeia de alimentos. Já a classe rural, registrou estabilidade decorrente da EMS (-17,5% ou -8,5 GWh), EMR (-19,6% ou 2,9 GWh) e ESS (-3,2% ou -0,9 GWh). O crescimento da geração distribuída foi o principal fator de influência no resultado da classe rural.
Acumulado do ano
No acumulado do ano, o consumo de energia no mercado cativo e livre somou 25.122,1 GWh no Grupo Energisa, um crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. As classes residencial, industrial e poder público registraram as maiores altas no período, destaque para os setores alimentício e produtos de papel, além da base baixa e clima quente – sobretudo no norte e nordeste.